A propagação do novo coronavírus (Covid-19) em todo o mundo trouxe inúmeras mudanças no cotidiano, e com a adoção do distanciamento social, a prática de atividade física foi reduzida. Ambientes ao ar livre, quadras esportivas e academias, se tornaram temporariamente indisponíveis. Em entrevista ao programa Tom Maior da SagresTV, o professor de Educação Física, Rafael Luciano de Melo, recomenda às pessoas continuarem se exercitando dentro de casa, inclusive para fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de contágio.

“A Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2009, indica que não fazer atividade física, é o quarto fator de risco para doenças crônicas. Não fazer atividade física de forma regular é menos pior que ter pressão alta, do que fumar ou ter hipoglicemia. A pessoa que é ativa fisicamente, tem uma pressão mais baixa, glicemia mais baixa, inclusive muda hábitos de fumo”, afirma o professor.

Para Rafael Melo, as pessoas que nunca praticaram atividade física, devem começar aos poucos para se ambientar, e se prevenir de futuras doenças. “As pessoas que são inativas, tem que começar a fazer. É logico que a gente tem que progredir, iniciar com uma caminhada leve, para depois dar uma corridinha. A ideia é que essa pessoa, independente da patologia, tem que tentar progredir”, orienta aos sedentários.

O professor ressaltou ainda os riscos que um sedentário pode correr ao praticar uma atividade intensa. O certo é começar aos poucos e nunca desistir. “Quanto mais intenso é, maior é o risco, embora o risco seja baixo. Indivíduos que são sintomáticos, que tem alguma doença, devem ter um acompanhamento multidisciplinar. Mas, a pessoa que não tem nenhuma doença conhecida, deve começar a fazer”, orienta.

Assista à entrevista na íntegra a seguir no Tom Maior #55