O isolamento social tem causado a perda da rotina habitual e o contato físico entre as pessoas, desenvolvendo angústia, frustração e medo, por desconhecer o futuro. No entanto, ainda é o melhor remédio contra a Covid-19.

Em entrevista ao Tom Maior da SagresTV, nesta segunda-feira (8), a doutoranda, gestora cultural e jornalista, Maitê Freitas, contou como tem sido os seus dias de isolamento, e reforçou a necessidade de se ficar em casa, principalmente por aqueles que não podem fazer o mesmo.

“Eu tenho na minha família pessoas que estão trabalhando, pessoas que estão tendo que sair realmente. Então, é por elas que eu tenho ficado cada vez mais em casa, e por tantas outras pessoas que não podem ficar em casa”, afirmou a jornalista, que entende a necessidade de algumas pessoas não poderem ficar em isolamento.

Em tempos de covid-19 a recomendação é sair o mínimo possível. Maitê ressaltou o valor da vida humana, e a desnecessidade de ficar se arriscando por algo passageiro, que em breve tudo irá melhorar.

“A nossa vida vale muito, nós somos pessoas que tem muito a fazer, muito a oferecer para o mundo. Eu estou assim, eu tenho medo, mas tenho menos medo de um coronavírus, tenho mais medo que todo esse cenário paralise os meus sonhos e os meus projetos”, afirma. “Cada dia é um dia, eu acho que estou em uma condição que estou em casa, estou conseguindo comer, estou podendo escolher o que eu como, estou conseguindo prover uma qualidade de vida mínima. Mas, nesse momento o índice de miserabilidade é tão alto, que é muito o que estou provendo para mim”, complementa Maitê.

Ela relata que, neste momento de pandemia, o medo é natural, principalmente quando as pessoas não buscam mais informações sobre o vírus ou pouco ainda se sabe sobre ele.

“A gente não sabe o que é esse vírus, como ele chega até a gente. O vírus pode chegar nas maneiras mais absurdas do mundo, desde uma carta, uma conta que você abre pode ter o corona no papel e, você pegar no papel e passar no olho, de repente você manisfesta uma série de sintomas e até perder a vida”, afirma a jornalista.

Assista à entrevista na íntegra