(Foto: Rosiron Rodrigues) 

Ele já foi o menor da capital. Tinha apenas 33 torcedores. Com a criatividade, esforço e dedicação de jovens abnegados, o clube cresceu e tornou-se o gigante do centro-oeste brasileiro. É o maior papa títulos da nossa região, com 28 campeonatos estaduais e 3 copas do centro-oeste. Suas conquistas vão além das fronteiras brasileiras, com o vice-campeonato sul-americano de 2010 e a nona colocação da cobiçada Libertadores da América de 2006. No enfrentamento com os grandes do Brasil, o Goiás Esporte Clube também deixou a sua marca de grandeza. Foi vice-campeão da Copa do Brasil em 1990 e terceiro do brasileirão de 2005. A sua história na séria A, para onde volta este ano, é contada em 1007 jogos com 355 vitórias e 1309 gols pró. Vários artilheiros brilharam em nível nacional com a camisa esmeraldina: Túlio, em 1989 com 11 gols; Dill, em 2000, com 20 gols; Dimba, em 2003, com 31 gols e Souza, em 2006, com 17 gols.

O todo poderoso do Centro-oeste tem motivos de sobra para celebrar os 76 anos de existência. O time esmeraldino cresceu em todos os sentidos: Estrutura, administração, torcida e conquistas. A sua estrutura dentro e fora de campo é maior ou igual à estrutura dos gigantes brasileiros. Desta magnífica estrutura até a seleção brasileira já usufruiu. Quem a conhece faz fala bem. É de dar inveja. A administração do Verdão já foi elogiada por diretores da Rede Globo e pelo saudoso presidente do Clube dos 13, Fábio Koff. Já ganhou até prêmio internacional na gestão Sérgio Rassi. A sua torcida passou de 33 para milhares de 33. É a maior do Centro-oeste e a cada dia cresce mais.

Por tudo isso, nesta data é preciso reverenciar a memória de esmeraldinos que ajudaram a construir esta história: Lino barsi e sua família; Mário Medeiros, Ruarc Douglas, Luiz Machado, Vicente Machado, Judet Sebba, Cel. Hélio Teixeira, Jorge Bruce, Júlio César Ximenes, Edmo Pinheiro, Joviro Rocha, Iberê Monteiro.

Hoje é dia para reconhecer o talento, esforço, dedicação e a enorme contribuição dos ex-presidentes Hailé Pinheiro, Melchior Luiz Duarte, Olímpio Rossetti, Rubens Brandão, Wagner Vilela, Paulo Lopes, João Gualberto, Raimundo Queiroz, Pedro Goulart, Syd de Oliveira Reis, João Bosco Luz, Sérgio Rassi, Marcelo Almeida e de outros importantes dirigentes e conselheiros como Edminho Pinheiro, Sérgio Cecílio, Magno Machado, Linda Monteiro, Mauro Machado, Paulo Tadeu Machado, Eduardo Ribeiro, Eduardo Ribeiro Jr, Josias Melo, Marcos Brandão, João Grego, Marcos Figueiredo, Wanderley Sebba, Gilberto Sebba, Júnior Vieira, Dyogo Crosara, Ademir Aguiar, Silvio Oliveira, Antônio Fernando, Vanderlan Alcântara, Mayza Machado, Marcelo Paixão, Thiago Libório, Vicente Emídio, Marco Antônio, Rogério Santana, Adriano Oliveira, Alexandre Iunes, Edson Ferrari, Antônio Alves Ferreira, Goiandi Lopes de Brito, Paulo Rogério Pinheiro, Melchior Filho, Paulo Reis, Belarmino Pinheiro, Celso Barros, Antônio Marques, Aledino Montes, Altamiro Gonçalves e centenas de outros.

Entre todos eles, uma menção especial ao Hailé Pinheiro pela diferença que faz e fez durante mais de meio século a favor do Goiás Esporte Clube. Hailé é reconhecidamentePP o maior dirigente do futebol goiano.

É dia de saudar alguns dos grandes treinadores que fizeram história no comando do Verdão como Paulo Gonçalves, Hélio dos Anjos, Geninho, Carlos Alberto Silva, e Enderson Moreira.

É dia de lembrar e saudar os ídolos de todos os tempos: Tão Segurado, Fernandão, Jailton Santos, Lincoln, Túlio, Dimba, Luvanor, Cacau, Zé Teodoro, Aloisio, Edson, Harlei, Kleber Guerra, Eduardo, Alexandre Neto, Macalé, Matinha, Wilson, Silvio Criciúma, Tuira, Túlio, Alex Dias, Dill, Lúcio, Lucinho, Paguete, Pastoril, Uidemar, Fagunfdes, Péricles, Wilson, Richard, Niltinho, Agnaldo, Josué, Marquinhos, Augusto, Araújo, Formiga, Wallace, Kleber, Márcio, Fabão, Carlos Alberto, Lira, Jadilson, Paulo Baier, Reidner, Marabá, Grafite, Walter e tantos outros.

Esses e outros jogadores fizeram o Goiás jogar o fino da bola. A praticar um futebol envolvente de puro encanto e magia. Futebol que conquistou milhares de novos apaixonados. Fãs que ficaram mal acostumados e que contam as horas para poder vê-lo jogar novamente.

É dia de saudar especialmente a extraordinária nação esmeraldina. Torcida exigente e fiel. Hoje é dia de comemorar. A festa é sua torcida esmeraldina!

Diante de tudo isso, posso assegurar Verdão, você nunca estará sozinho. Em todo jogo, em qualquer lugar, milhares de esmeraldinos vão gritar: eternamente seremos Goiás!

 Parabéns Goiás Esporte Clube por tantas glórias e tradições. Viva o Verdão!

 A seguir compartilho uma homenagem prestada pelo advogado e conselheiro do Goiás Alessandro Meireles:

Para muitos brasileiros o futebol não é uma questão de vida ou morte, é muito mais que isso. E não queremos aqui neste verde-branco dia 06 de abril, discorrer sobre a violência que mancha com sangue a paixão de muitos, sobretudo relativamente ao nosso futebol goiano.

Não!

A intenção é outra, felizmente.

Hoje é dia de festa, é dia de alegria. Hoje é dia de comemorar a saga esmeraldina no futebol, pois são 76 temporadas no campeonato goiano; 40 no campeonato brasileiro da Série A; 9 na Série B; 27 participações na Copa do Brasil; 7 copas sul-americanas e 1 Libertadores.

Números expressivos para uma agremiação do interior do Brasil, que ainda, infelizmente, vive de sobras, mas que continua trilhando seu caminho ao estrelato, porque é esta esperança verde que move sua imensa torcida – a maior do Estado, seguramente. Acreditamos que o número de esmeraldinos hoje esteja acima de 1 milhão; e esta paz branca que almeja seus verdadeiros donos – os exigentes torcedores pelo Goiás Esporte Clube.

Dentro deste diapasão sua torcida espera mais ousadia, mais ambição, porque continuar com a hegemonia sobre o arquirrival Vila Nova já não é o bastante. De nada servirá a superioridade sobre o time do Vila Nova, se o Goiás Esporte Clube não voar mais alto e mais longe.

Vejamos os números:

Jogos: 306

Vitórias: 148

Empates: 82

Derrotas: 76

Gols: 465

Gols sofridos: 323

Maior goleada: Vila Nova 1 x 6 Goiás (08.02.2009)

É chegada a hora da arrancada ao futuro, o futuro é hoje! Números servem mesmo apenas para a estatística, pois o que importa realmente para a torcida de um clube de futebol são as conquistas de títulos.

E é justamente no quesito “títulos” que se enquadram as palavras iniciais desta reflexão: futebol não é uma questão de vida ou morte, é muito mais que isso. De que adiantará viver ou morrer, se o time do mais singelo ao mais importante torcedor não alcançar títulos grandes, vultosos, expressivos e áureos?

Por fim, acreditamos que o aniversariante do dia precisa, vez por todas, olhar e cuidar melhor de seu torcedor, porque como tudo na vida, a torcida também envelhece e morre. Também por isso, o futebol transcende a vida e a morte, porque o Goiás Esporte Clube é eterno.

 

Salve este dia verde-branco!