Sagres em OFF
Rubens Salomão

Partidos miram novas filiações visando eleição de vereadores em 2024

Mal terminou uma eleição e os partidos políticos já miram estratégias para um novo pleito. 2024 já está às portas e em 2023 a missão para muitas legendas é a de filiar novas lideranças visando às eleições para vereadores, em Goiânia.

Lideranças partidárias ouvidas pela coluna entendem que uma preocupação é quanto a probabilidade de índice de renovação na Câmara de Goiânia. “Ter mandato não é segurança de eleição”, relatou uma liderança.

Vale ressaltar que nas eleições municipais de 2020, o índice de renovação na Câmara de Goiânia foi de 60%. Dos 35 vereadores, apenas 13 foram reeleitos. Nas eleições de 2016, o índice de renovação foi ainda maior na casa de 66%, apenas 12 parlamentares que disputaram eleição, conseguiram manter cadeiras no legislativo da capital.

A intenção de alguns partidos é de realizar encontros regionais pela cidade para atrair novas lideranças. Alguns deles inclusive tentam captar lideranças femininas que tenham potencial de votos.

A estratégia é dar competitividade a chapa e atendendo as questões legais, no sentido de evitar questionamentos que resultaram na cassação de mandatos de vereadores, como aconteceu recentemente.

Números

Goiânia tem 92 mil e 007 pessoas filiadas em algum partido político. O partido com maior número de filiações é o MDB, com um total de 23 mil 467 e o com menos filiados é o PCB com 34. O detalhamento dos números você acompanha aqui na coluna nas próximas edições.

Fusões

Além das novas filiações, os partidos políticos também têm outras estratégias no radar. Entre elas, passa pela fusão de partidos. É que nas eleições gerais de 2022, seis partidos não atingiram a cláusula de barreira; PTB, Novo, Solidariedade, Pros, PSC e Patriota. Eles se juntam a um segundo grupo, formado por siglas que já não tinham conseguido superar a cláusula em 2018 ou ainda não existiam: PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU, UP, Agir e DC.

Decisões

Evidente que fusões dependem de decisão das direções nacionais, mas dirigentes locais estão de olho nas possibilidades que podem pintar.

Janela partidária

A cada ano eleitoral, ocorre a chamada “janela partidária”, um prazo de 30 dias para que parlamentares possam mudar de partido sem perder o mandato. Esse período acontece seis meses antes do pleito. Os vereadores só podem migrar de partido na janela destinada às eleições municipais, no caso, só em 2024.

De olho

Vereadores do atual mandato analisam com cautela as movimentações dos dirigentes partidários que começam a acontecer para que, em 2024, possa decidir qual melhor partido para disputar eleição.

Campanha da ONU

Até o dia 10 de dezembro, o governo estadual participa de campanha da Organização das Nações Unidas (ONU). A ação começou neste domingo dia 20, Dia Nacional da Consciência Negra.

Combate

Serão 21 dias de uma programação voltada a mulheres em situação de vulnerabilidade, a vítimas de crimes de gênero e também aos profissionais que trabalham no atendimento às mulheres.

Questionamento

O presidente da OAB Goiás, Rafael Lara Martins, assinou requerimento protocolado no Conselho Federal da entidade que questiona ações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

Quem assinou?

O requerimento é assinado por presidentes de outras nove seccionais da OAB: Acre, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Pedido

O documento pede providências em relação a supostas violações de prerrogativas da advocacia no caso de uma decisão de Moraes que bloqueia contas bancárias de mais de 40 pessoas físicas e jurídicas, acusadas de financiar atos considerados antidemocráticos. As seccionais informaram que receberam reclamações de advogados de que o acesso aos autos estaria sendo dificultado.

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