O Debate do Super Sábado contou com a presença do diácono da igreja católica, Pedro Mendonça Curado Fleury, a pastora da igreja de Cristo, Eliza Reis e também a trabalhadora da doutrina espírita, Raquel Barbosa. (Foto: James Kennedy)

Diversas religiões ao redor do mundo celebram, neste domingo (1), a Páscoa. A palavra de origem hebraica, que significa “passagem”, possui diversos significados e formas de celebração, de acordo com cada religião e crença. No contexto histórico, narrado pelo Antigo Testamento, a Páscoa é celebrada desde a libertação do povo hebreu do cativeiro do egípcio, onde foram escravizados por mais de 400 anos.

O contexto de Páscoa para a doutrina Espírita, segundo explica a trabalhadora da doutrina espírita, Raquel Barbosa, tem ligação com esse aspecto histórico e significa um momento de reflexão e confraternização, tentando horar essa tradição.

“A gente olha para esse fato como uma tradição histórica do povo Hebreu, que era o povo que acreditava em um único Deus e que Páscoa dentro da linguagem hebraica significa passagem ou pulo, e eles faziam isso como uma passagem ou um batismo interior, como reflexão anual para suas condutas pessoais. E tem seu ponto alto como está escrito em Levítico e também em Êxodo, quando Moisés então recebe as instruções para libertação do povo hebreu, do jugo egípcio que durava mais de 400 anos. Então isso significa para nós hoje, um momento de estudo, reflexão, de confraternização e de trabalho”.

Para o cristianismo, a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo, que venceu a morte de cruz para a remissão do pecado do mundo. Um ato de amor e entrega fraterna. Segundo o contexto litúrgico da igreja Católica, esse é o tempo mais importante para os cristãos, que tradicionalmente, se posicionam em um momento de reflexão, oração, jejum e abstinência, como explica o diácono da igreja católica, Pedro Mendonça Curado Fleury.

“Esse é o tempo mais importante na vida da igreja Católica e de todos os cristãos. Porque se celebra na liturgia católica, nós atualizamos e fazemos presente a morte e ressurreição de Cristo que é o centro da nossa fé. A ressurreição é o dom maior de Deus, não só na vida de Cristo, mas na vida de cada cristão”.

 Dentro da visão da Igreja de Cristo, é um momento de introversão e relembra desde o sacrifício do Egito, até a morte de Cristo como o cordeiro imolado para a salvação da humanidade, como esclarece a pastora da igreja de Cristo, Eliza Reis.

“É um momento que a gente relembra, realmente, a morte de Cristo. Revivemos também, esse momento da ressurreição, também nós relembramos o sacrifico lá no Egito, quando o povo de Israel foi liberto. Fazendo uma ilustração, que aquilo era um protótipo de Cristo, aquele cordeiro que foi sacrificado. Trazendo para nós hoje, Cristo como nosso Cordeiro vivo sacrificado, para nos redimir”.

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