A greve dos trabalhadores da Rede Municipal de Educação de Goiânia já dura uma semana e as negociações para terminar o movimento continuam. Os professores reivindicam, segundo ele, receber o valor determinado no piso nacional da educação e reduzir a jornada de trabalho para 30 horas.

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, classifica como justo o movimento, mas diz que existem alguns pontos não verdadeiros nas afirmações dos grevistas.

“As reinvindicações são aceitas por mim e não tenho nenhum problema em dialogar, mas o município paga o piso determinado pelo Governo Federal. Fizemos uma proposta de um valor maior, inclusive. Na mesa de negociação ainda propomos que o reajuste seja para toda a carreira a partir de 30 horas, sendo que a legislação prevê a carga horária de 40 horas semanais”, argumentou.

Paulo Garcia reconhece a defasagem nos salários dos professores, mas afirma que isso é histórico e não há como corrigir da noite para o dia. Segundo ele, o que a prefeitura está propondo ainda é um valor maior do que o piso estipulado pelo Governo Federal.

O prefeito de Goiânia defendeu ainda que é necessário fazer um novo pacto federativo, pois, de acordo com ele, a maior parte dos recursos fica com o Governo Federal.

“Temos que ir constantemente buscar recursos em Brasília esse é um projeto lento. Ninguém chega em Brasília e sai de lá com um caminhão de recursos. Não posso me comprometer com um aumento sem que isso esteja acordado e determinado em Lei”, complementei ainda.