Em vídeo publicado em suas redes sociais, o presidente executivo do Goiás Esporte Clube, Paulo Rogério Pinheiro, detalhou a situação dos atacantes Nicolas e Apodi. Os atletas sentiram um desconforto muscular no jogo contra o Botafogo, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, coincidentemente, foi a última vitória do Esmeraldino. Desde então, os jogadores não têm sido relacionados para as partidas.

Apodi e Nicolas, atacantes do Goiás (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

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“O Nicolas está na fase inicial de transição e o Apodi já está na fase final de transição e neste domingo já deve estar no banco de reservas. Ele já participou de algumas atividades com o grupo e o Nicolas entrou na fase de transição. Mas o que é fazer de transição? É quando o jogador sai do departamento médico, ele começa o dia na academia e depois vai para o campo, mas com o fisioterapeuta e não com a comissão técnica”, explicou. 

“Depois que sai da transição, o atleta faz a medição física e se for preciso faz um trabalho físico para ficar no nível dos outros jogadores. Com lesão muscular só falta os dois voltarem, o resto são contusões a longo prazo e não voltam esse ano. Vamos se agora essas lesões cessão, se não fosse o Da Silva, não teríamos perdido mais ninguém,” concluiu Paulo Rogério Pinheiro.

Na partida desta quarta-feira (23), contra o Atlético-GO, o técnico Jair Ventura perdeu mais um atleta, o zagueiro Da Silva foi substituído devido a uma contusão no joelho, após uma dividida com o adversário e jogador vai fazer uma exame de imagem para saber a gravidade da lesão. 

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Zagueiro Da Silva no momento em que preciso ser substituído, no início do clássico entre Atlético-GO X Goiás, pelas oitavas de final da Copa do Brasil (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

 Dessa forma, o treinador passou a ter apenas três defensores à sua disposição, Reynaldo, Caetano e o jovem Yan Souto. Enquanto Sidimar está fora da temporada e Sidinei está se recuperando de um desconforto muscular. 

“Infelizmente tivemos mais uma contusão, ainda não sei a gravidade da contusão do Da Silva, mas nós tínhamos seis zagueiros no elenco e hoje nós temos três. Não estava nos nossos planos contratar zagueiro e agora estamos no mercado para contratar zagueiros também. Temos que repor essas peças para o Jair Ventura, não de onde vamos tirar dinheiro, mas têm que contratar, não tem como”, frisou o presidente esmeraldino. 

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Lesões no Goiás

O Goiás tem sofrido com a constante perda de jogadores por lesões durante o Campeonato Brasileiro da Série A. Desde a chegada de Jair Ventura, o time já perdeu 16 jogadores por lesão muscular ou contusões mais sérias. Paulo Rogério Pinheiro ressaltou que o clube já fez um upgrade nos equipamentos de preparação física e está em busca de respostas para encontrar a causa de tantas lesões. 

“Se o problema fosse tão simples, como a mão de obra, em uma canetada já teríamos trocado todo mundo, mas não é isso. As lesões são diferentes de contusões, o que aconteceu com o Da Silva foi uma contusão, uma fatalidade do futebol. Mas as lesões musculares estão acontecendo em todos os esportes de alto rendimento e nos futebol é uma coisa assustadora”, pontuou. 

“Em todas as partidas das Séries A e B o índice de jogadores saindo por lesão é muito alto. Nós estamos trabalhando, detectando e tentando entender o que está acontecendo. Nos Goiás nós não mudamos nada desde os últimos anos, os profissionais são os mesmos, com exceção do fisiologista que entrou esse ano, mas o problema não está lá”, finalizou. 

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O dirigente também criticou a nova janela de transferências nacionais, criada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para impor prazos e datas para novas contratações.

“Isso é uma manobra que foi feita só para beneficiar os times grandes, que têm elenco com mais de 50 jogadores. Enquanto o Goiás tinha 31 atletas em condições de jogar e destes 31, muitos são do sub-17 e do sub-20. Então fizeram essa janela para evitar que times como o Goiás contratem durante a temporada”, frisou.