Sempre foi um exagero o público não pagante nos jogos do Estádio Hailé Pinheiro. Situação que ninguém conseguia explicar e que levantava muita suspeita.

Agora se tem uma resposta… Era a chamada ‘farra das cortesias’.

Fui buscar entender o contexto de toda a situação e na conversa com pessoas dentro do Goiás Esporte Clube veio uma denúncia que foi confirmada pelo atual presidente, Paulo Rogério Pinheiro.

A distribuição de cortesias (ingressos) para várias pessoas.

Exemplos como sócios pegando cerca de dez entradas em cada jogo. Contratos de patrocínios que eram assinados com cerca de 50 entradas em cada jogo do Verdão na Serrinha.

Na partida diante do Flamengo em 2019, o último encontro entre as equipes antes da pandemia que vetou presença de torcidas nos estádios, o Goiás chegou a distribuir 2.500 cortesias no Serra Dourada.

Não tem nada de desonesto em liberar ingressos para sócios, patrocinadores, diretores e outras pessoas… A questão é que cada cortesia cedida gera um gasto para o clube.

Paulo Rogério garante que a situação vai acabar quando o público voltar aos estádios e que os sócios que tinham direito a dois ingressos, vão passar a pegar apenas um – desde que a mensalidade de 100 reais esteja em dia.

Opinião

Futebol é um mundo paralelo e como o dinheiro não é do dirigente, é fácil gastar e não controlar desmandos como esses.