O Planetário Juan Bernardino Marques Barrio, administrado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), há mais de 50 anos é um espaço que compartilha conhecimentos sobre a Astronomia e encanta diferentes gerações.
O Planetário fica na Avenida Contorno, nº 900, no Centro de Goiânia, na área do Parque Mutirama. O espaço foi reaberto para o público, em junho de 2023, após ficar fechado devido à pandemia da Covid-19.
Dentro da cúpula, os visitantes são convidados a uma viagem para conhecer de perto os principais componentes do nosso Sistema Solar. Lá é possível ver as principais estrelas e constelações visíveis no céu. Além de acompanhar a simulação da passagem do tempo, como a noite chega e como ela se despede no raiar do novo dia.
Os ingressos são limitados a 120 lugares, capacidade máxima de lotação da sala. O valor da entrada para assistir uma sessão na cúpula custa R$ 10 (inteira). Não são aceitos cheques, cartões ou pagamentos por transferências. Somente em dinheiro na bilheteria do Planetário.
Toda quinta-feira, às 19h30, há uma apresentação aberta ao público em geral. A bilheteria é aberta uma hora antes da apresentação. A sala de projeções é climatizada com temperatura em torno de 20 graus.
Visitas de escolas
Ao longo das décadas, durante a semana, o Planetário sempre recebeu visitas de turmas escolares. Seis programas estão disponíveis, nos quais são abordados, de forma divertida, conteúdos científicos sobre os planetas do Sistema Solar, a Lua, as estrelas, as constelações e os movimentos celestes.
Estudantes do ensino básico, já acompanharam os vários programas sobre viagens cósmicas, galáxias, estrelas e planetas do nosso Sistema Solar.

Histórico
O Planetário da UFG foi inaugurado em 23 de outubro de 1970, véspera do aniversário de Goiânia.
A história do Planetário começou no início da década de 70 com um pedido feito pelo Prof. José Ubiratan de Moura.
A época ele lecionava a disciplina de Cosmografia para a Geografia, de um equipamento chamado Telúrio que é um tipo de planetário, um modelo didático simples para colocar em cima de uma mesa, no qual se pode simular o movimento da Terra em torno do Sol em um referencial heliocêntrico.
Porém o pedido não foi compreendido pelos técnicos do governo federal e como o MEC estava em negociação com o governo da Alemanha Oriental, Goiânia foi escolhida para receber um planetário.
A surpresa foi tamanha na UFG quando chegou o equipamento pedido, porém o que foi entregue não caberia na mesa do Prof. Ubiratan: um Planetário Zeiss Jena Spacemaster e um telescópio Zeiss, Cassegrain 150 milímetros de diâmetro e distância focal 2.225 milímetros.
Após a doação do equipamento pelo MEC, o reitor da UFG, Farnesi Dias Maciel Neto, fez um acordo com a prefeitura de Goiânia, com o então prefeito Iris Rezende, para que esta construísse a sede do Planetário.
O local escolhido pela prefeitura foi o Parque Mutirama. Grande parte das pessoas não tinham idéia da importância do planetário. A maioria das pessoas pensava que o planetário era apenas um novo brinquedo que tinha chegado ao Mutirama.
O prédio construído pela prefeitura não contemplava a grandiosidade e o valor de um planetário. O edifício já possuía uma cobertura interna (cúpula) que é original e ainda presente no Planetário, no entanto, a cobertura externa não suportou as chuvas no primeiro ano.
Em 29 de agosto de 1972 o Planetário parou de funcionar, devido a esses problemas com as infiltrações do edifício. Por alguns anos o Planetário ficou fechado, já que a UFG não tinha recursos financeiros para reformá-lo.
A UFG ficou com a parte de recuperação e conserto do projetor e o governo de Goiás, com a ampliação e construção do prédio atual. Em 30 de março de 1977 foi reinaugurado o Planetário da UFG.

Goiânia 90 lugares
Goiânia faz 90 anos em 24 de outubro. Por isso, o Sistema Sagres de Comunicação, com apoio da Prefeitura de Goiânia elaborou um guia de 90 locais a serem conhecidos por você que é goianiense, que mora na capital ou que está de passagem por aqui. Esta é a campanha “Goiânia 90 Lugares”.
A produção inclui 90 reportagens em texto e fotos de lugares marcantes da cidade, 30 vídeos, um mapa e uma página especial. A campanha conta ainda com entrevistas especiais sobre a construção, estrutura e futuro da nossa capital.
As ações tem coordenação de Rubens Salomão, com pesquisa e textos de Samuel Straioto, Arthur Barcelos e Rubens Salomão. Imagens e edição de Lucas Xavier, além das reportagens em vídeo de Ananda Leonel, João Vitor Simões, Rubens Salomão e Wendell Pasqueto. A coordenação do digital é de Gabriel Hamon. Coordenação de projetos é de Laila Melo.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade; ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis

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