Os dois assuntos deste episódio são distintos, mas relacionados. A Câmara de Goiânia criou nesta semana 253 cargos comissionados. No Paço Municipal o prefeito Rogério Cruz mudou três cargos do primeiro escalão. O que levou vereadores a aprovar medida tão desgastante? Por que o prefeito Rogério Cruz mexeu na equipe?
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No episódio anterior deste podcast informamos a inclusão de emenda aditiva em projeto de resolução da mesa diretora da Câmara de Goiânia, alterando a estrutura dos gabinetes dos vereadores e já aprovada em primeira votação. A emenda aditiva propunha criação de cargos comissionados, mas estava incompleta. As quatro páginas restantes só apareceram no Portal de Transparência depois de sua aprovação em segunda votação nesta terça-feira (19).
O mistério estava na terceira página da emenda, mais precisamente no anexo I. Lá constava a criação de 240 cargos de assessor especial níveis II a IV, com salários entre R$ 4,781 mil e R$ 2,198 mil; 11 cargos de assessor especial nível I e dois cargos de coordenação, estes com remuneração de R$ 8,838 mil, totalizando 253 novas vagas. O impacto financeiro dessa decisão no orçamento anual do Legislativo será de R$ 12,662 milhões.
Já a prefeitura de Goiânia mexeu em seu secretariado nesta semana. Saiu Aline do Espírito Santo do comando da Controladoria-Geral do Município, para abrir vaga ao ex-vereador e engenheiro eletricista Gustavo Cruvinel. Aline foi nomeada secretária-executiva da pasta. O novo controlador deixou a presidência do Procon para a advogada Carolina Alves, irmã do vereador Henrique Alves e que ocupava cargo no segundo escalão da Secretaria de Planejamento.
A última mudança autorizada por Rogério Cruz foi na Secretaria de Administração: Fabiano Bissoto deixou o cargo de secretário para ocupar uma vaga no segundo escalão do gabinete do prefeito. Em seu lugar deve assumir o economista gaúcho Carlos Eduardo Merlin, que era executivo na pasta.
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