A nomeação da professora Angelita Pereira de Lima como reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG) pelo presidente Jair Bolsonaro, em vez da eleita pela comunidade universitária, a vice-reitora, Sandramara Chaves, e as ameaças às áreas de proteção permanente por emendas ao Plano Diretor de Goiânia são os temas deste primeiro episódio do PodFalar em 2022.

A professora Sandramara Chaves, vice-reitora até este sábado (15), estava preparada para tomar posse. Ela foi eleita em julho e integrou o primeiro lugar na lista tríplice do Conselho Universitário encaminhada ao Ministério da Educação para o mandato 2022-2026. Para se cercar também politicamente, a direção da universidade procurou apoio da bancada federal goiana. Apesar dos cuidados legais e políticos, o presidente Jair Bolsonaro nomeou terça-feira (11) a terceira colocada da lista, a professora Angelita, jornalista e diretora da Faculdade de Comunicação. Ela tomou posse na quinta-feira (13).

No segundo bloco, as modificações ao projeto de revisão do Plano Diretor de Goiânia finalmente se tornaram públicas e começaram a ser debatidas. Não pela Câmara de Goiânia, que voltou ao recesso depois de uma tentativa frustrada de apreciar o projeto em sessões extraordinárias. A discussão aconteceu pelas redes sociais e pela imprensa, que cumpriu seu papel de revelar as emendas do relatório da vereadora Sabrina Garcez (PSD), aprovado apenas 13 minutos depois de sua cópia ser entregue aos vereadores na Comissão Mista, em 4 de janeiro. 

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