Os agentes penitenciários temporários estão paralisando as atividades nesta segunda-feira (9) em todo o Estado de Goiás. Eles reivindicam melhorias salariais, o retorno do pagamento pelo risco de vida, auxílio fardamento, equipamentos novos e melhores condições de trabalho.

Segundo a agente prisional Liliane Silva, o salário dos agentes foi reduzido de R$ 1.300 para R$ 1 mil. “Nós reivindicamos a equiparação salaria com o teto inicial de um agente que é de R$ 1,5 mil, o retorno da premiação de 30% pelo risco de vida, auxílio fardamento, melhores condições de trabalho e equipamentos,” justifica Liliane.

A agente prisional também salienta que o governo estadual quer mudar a carga hora da categoria para, saindo de 72 horas para 48 horas de descanso após 24 horas trabalhadas.

Os servidores temporários do sistema prisional de Goiás somam quase 2 mil. Segundo Liliane, eles correspondem a 80% da mão de obra nos presídios.

Se a paralisação dos agentes for efetivada, serviços como visita de advogado, visita assistida, a alimentação dos presos e as visitas do próximo final de semana devem ser afetadas.

A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária prometeu se posicionar sobre caso no período da tarde. Mas segundo a assessoria de imprensa, a adesão até o momento é insignificante.