(Foto: Arquivo / Sagres Online)

A Federação Goiana de Municípios (FGM), divulgou na última semana nota em apoio ao governador Ronaldo Caiado, que defendeu o isolamento social e as medidas restritiva após o presidente Jair Bolsonaro defender o contrário em pronunciamento a nação. Contudo após o pronunciamento cresceu a pressão por parte da população e comerciantes das cidades em cima de alguns prefeitos.

Em entrevista à Sagres 730 nesta segunda-feira (30), o presidente da FGM, Haroldo Naves, avaliou como “totalmente equivocada” a postura do presidente Jair Bolsonaro ao defender o fim do isolamento social e convocar que a população “volte a normalidade”. Para Haroldo, atitude de Bolsonaro vai na contramão do que foi recomendando pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde.

Haroldo Naves participou de uma videoconferência com o Ministro da Economia Paulo Guedes, neste domingo (29) para alinhar as demandas a fim de diminuir os impactos do novo coronavírus. Dentre elas, um alinhamento de discurso entre o governo federal, Estado e municípios. “Os ministros estão alinhados para achatar a curva do coronavírus”.

“Essa é uma discussão que temos que trabalhar pelo ponto de vista técnico, temos que evitar a questão política”, criticou. “A orientação da Federação Goiana de Municípios a todos 246 prefeitos e prefeitas, é seguir a recomendação do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, no sentido de isolamento, que é o correto e que no mundo todo que tá fazendo”, completou.

O presidente da FGM ressaltou que está dialogando com os prefeitos e orientando para manter o decreto, “quase 100% dos municípios tem mantido a posição em manter o decreto do governo estadual”, disse. Ele explicou que nos municípios houve dúvidas e resistências para acatar o decreto, a Federação mostrou a importância do isolamento social, “contra-argumentos técnicos é impossível não entender, porque não tem contra-argumento. O inimigo é um só e a estratégia tem que ser uma só”.

Haroldo Naves revelou que há pressão dos comerciantes nos municípios, mas que estão seguindo os protocolos da Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde. “Temos que manter essa padronização, porque isso efetivamente vai salvar vidas, nossa estratégia está correta, os números do covid-19 no Brasil não está subindo na velocidade em que no restante do mundo, porque há uma articulação mínima”.

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