O prefeito de Goiânia Rogério Cruz, defendeu a paralisação do contrato referente a pavimentação asfáltica no município, para garantir que os recursos públicos estejam sendo usados de forma correta. Segundo prefeito, o objetivo é garantir a lisura. O contrato foi iniciado na gestão de Iris Rezende (MDB) e já vinha sendo fiscalizado por órgãos municipais e federais.

“Nossa gestão é pautada pela transparência”, disse o prefeito.

A suspensão foi publicada no Diário Oficial do Município no dia 30 de março e também foi motivada após 16 vereadores solicitarem a instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI), para investigar os contratos firmados para a reconstrução de 630 Km de asfalto de ruas e avenidas da capital.

“São denúncias graves de superfaturamento. O Legislativo tem total prerrogativa para exercer esse papel fiscalizador e eu, como gestor do município, não posso fechar os olhos diante do clamor de tantos parlamentares”, argumentou Rogério Cruz.

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Além da auditoria externa feita pela Comissão Especial de Inquérito (CEI), os contratos também passam pela inspeção da Controladoria Geral do Município (CGM). O prazo regimental para conclusão da investigação é de 120 dias, mas o prefeito ressaltou que busca finalizar o procedimento no menor tempo possível.

“Nenhuma obra realizada pela prefeitura de Goiânia terá o status de inacabada. Assim que sanadas todas as dúvidas, os processos continuam com total transparência”, destaca Rogério.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), os 630 km de asfalto já foram feitos, 2,5 milhões de metros quadrados pela gestão anterior e a atual vai fazer 5 milhões de metros quadrados, totalizando 7,5 milhões de metros quadrado. O programa deve chegar em 111 bairros de todas as regiões de Goiânia. Após a conclusão desta etapa, a prefeitura planeja alcançar cerca de 800 km de novas vias revitalizadas.

Ananda Leonel é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com IPHAC e a Faculdade UniAraguaia, sob supervisão da jornalista Tandara Reis.