Luan Deodato Alves é o novo presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA). Ele substituiu Zilma Peixoto que foi exonerada ainda nesta terça-feira (30). Luan é filho do vereador Clécio Alves (MDB). Questionado pela Sagres sobre a escolha do filho do parlamentar para o cargo, o prefeito argumentou que há motivos políticos.

Segundo o prefeito a nomeação de Luan seria para a Comurg, mas por motivos políticos, que seriam alianças para 2022, Luan foi nomeado na AMMA.

“Eu acho uma condição normal. Nós tratamos de política e política pública se faz com pessoas. Acho que desde o momento em que a pessoa tem condições de assumir o cargo, e o Luan é uma pessoa que conhecemos dede muito tempo. Não vejo nada incomum ou algo que possa desagregar um trabalho como esse. Ele foi convidado para estar na Comurg, mas por motivos políticos não fizemos a mudança e anunciei que ele fosse pra AMMA, não vejo inconveniência, um jovem talentoso que tem um futuro brilhante e tem um professor do lado dele que é o vereador Clécio Alves. Os motivos políticos são alianças, nós estamos nos preparando para 2022. Aliança existe em qualquer lugar”, declarou o prefeito.

Desrespeito

Em entrevista ao jornal O Popular, a ex-presidente da AMMA relatou que a atitude do prefeito teria sido desrespeitosa. O prefeito não teria cumprido o compromisso de dar a ela tempo para alinhar questões com os servidores da Amma antes da saída dela do cargo. Rogério Cruz declarou que não houve desrespeito.

Zilma Peixoto chegou a ser convidada para a Superintendência da Casa Civil e Articulação Política, mas preferiu não aceitar a função.

“Não achei desrespeito nenhum. Ontem convidei para uma conversa. Conversei, ela própria se colocou à disposição da gestão. Por isso, a convidei para estar na Casa Civil para acompanhar o nosso secretário de Governo, Arthur (Bernardes), uma vez que foi um convite meu próprio e precisaria de uma pessoa de confiança para estar do lado do Arthur, agora se ela achou inconveniente, desrespeito, se eu exonerasse e não conversasse, não falasse nada ou se exonerasse sem nenhuma opção”.

Plantada
O prefeito argumentou que a informação que poderia ser “plantada”, termo jornalístico que indica que fato teria sido inventado, ou seja, de que a colocação e que não teria sido dela. Ele argumentou que o convite continua de pé.

“O convite continua de pé. O cargo dela é para a Casa Civil, um cargo de confiança do prefeito. (…) Estou à disposição para conversar”. Cruz destacou ainda que a reunião com Zilma na terça foi “positiva e produtiva”. “Não percebi nenhuma reação contrária dela”, declarou o prefeito.