A greve dos servidores da educação de Goiânia chegou ao vigésimo terceiro dia, nesta quarta-feira (6). Ainda não há um acordo entre a administração do município e os trabalhadores, já que a última proposta da prefeitura não foi aprovada na Assembleia Geral de segunda-feira (4).

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, comentou sobre a proposta feita pela Prefeitura da Capital.

“A proposta mais recente é de um aumento de 33,24% para os professores da categoria P1, a menor parte. E de 10,16% para os da categoria P2, que são a maior parte do quadro docente atual. A Prefeitura também propôs um aumento de 50% para o auxílio transporte e locomoção”.

Rogério Cruz disse que encaminhou à Câmara Municipal de Goiânia um projeto  de lei que concede a atualização de vencimentos dos trabalhadores da educação que estão em greve. Segundo o prefeito, o município chegou ao limite em relação às propostas.

“Nós pegamos toda gordura que tínhamos para acrescentar na nossa folha dos servidores municipais e jogamos para 10,16%, que é o mesmo que o Governo do Estado deu para os professores. E agora não temos como fazer se não aceitarem essa proposta. O projeto já foi para a Câmara e se não houver aceite, eles terão que procurar a Justiça para decidir o que eles vão fazer”, afirmou o prefeito.

A principal reivindicação dos trabalhadores é que o salário de todos os profissionais da rede receba uma atualização de 33,24%, que corresponde ao piso nacional dos professores da educação básica. De acordo com o prefeito, a gestão está respeitando o limite prudencial da folha de pagamento.

“A partir do momento que o limite prudencial da folha de pagamento chega aos 48%, nós temos uma lupa em cima da gente, já temos o alerta, quando ela chega aos 49% já compromete o limite prudencial da folha, 50% nem se fala. Apesar de que a lei permite chegar até os 53,7%, eu fui secretário de Gestão de Pessoas e sei muito bem dessa pontuação, porém, quando chega a esse limite prudencial tão avançado, o município fica sem poder de negociação”, argumentou Cruz.

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