Sagres em OFF
Rubens Salomão

Prefeitura de Goiânia define parceria com UFG para elaborar plano de drenagem

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), assina nesta segunda-feira (27) um protocolo de intenções com a Universidade Federal de Goiás (UFG) para elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) da cidade. A formalidade ocorre em solenidade às 11h, no Salão Nobre do Paço Municipal. Ainda em janeiro, o prefeito estabeleceu a drenagem como prioridade da gestão, em entrevista ao O Popular.

Antes da assinatura da parceria com a UFG, Rogério Cruz aponta que o planejamento de ações será decisivo para evitar novas ocorrências de alagamentos, enchentes e fortes enxurradas na capital. “O Plano Diretor de Drenagem Urbana vai estabelecer as bases das políticas públicas do município para a área. Vamos buscar uma parceria com a UFG para que possamos desenvolver um projeto que atenda às necessidades da capital para as próximas décadas”, explica Rogério Cruz.

O secretário de Infraestrutura (Seinfra), Denes Pereira, também assinará o documento, junto com a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima. Também participam da solenidade o presidente da Agência de Regulação de Goiânia, Hudson Rodrigues de Novais, e a presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape/UFG), Sandramara Matias Chaves.

Foto: Alagamento na Avenida Anhanguera e Lago das Rosas, em Goiânia. (Reprodução)

Defasagem

Goiânia tem atualmente PDDU formulado em 2005, mas que abrange apenas 60% da área da cidade. O novo plano pretende estabelecer as bases das políticas públicas para drenagem urbana em toda capital.

Debate posterior

A Câmara Municipal realiza na quinta-feira (02), às 13h, audiência pública sobre o impacto da revisão do Plano Diretor, já em validade, e as leis complementares. Proposta da vereadora Kátia Maria (PT).

Consequência

A presidente estadual do PT critica a legislação e aponta que as recentes tragédias são “amostra grátis do que vai acontecer nos próximos anos se nós não fizermos alguns ajustes no Plano Diretor. A Casa precisa ter a hombridade, a Prefeitura precisa ter a hombridade pra fazer, como fizeram com o IPTU, a correção da lei”, diz.

(Foto: Secretária municipal, Maria Yvelônia. (Crédito: Divulgação/Redes Sociais)

Troca de comando

Depois de dois políticos regionais, a ex-diretora da Secretaria Nacional de Assistência Social, Maria Yvelônia dos Santos Araújo Barbosa, assume o comando interino da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Humano (Sedhs). Antes dela, ocuparam o cargo o ex-prefeito de Itumbiara, Zé Antônio, e o ex-deputado estadual Nélio Fortunato.

Reforma gradual

O prefeito Rogério Cruz alega que a mudança integra “conjunto de medidas” adotadas para “otimizar e aperfeiçoar a prestação de serviços à comunidade”. Maria Yvelônia (Republicanos) assume a Sedhs de forma interina e acumula o cargo com a Secretaria Municipal de Relações Institucionais.

(Foto: Rubens Salomão)

Esvaziado

O grupo do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (Patriota), tem se dissolvido com o tempo, enquanto o ex-governadoriável avalia novos movimentos para as eleições de 2024 e 2026. Até agora, aderiram à base caiadista o deputado estadual Gugu Nader (Agir) e o federal Professor Alcides (PL).

Base aliada

A adesão de Alcides representa ainda rachadura no grupo mendanhista em Aparecida de Goiânia, o que deve gerar ainda mais dificuldades ao prefeito e pré-candidato à reeleição, Vilmar Mariano (Patriota), além da oposição do presidente da Câmara, André Fortaleza.

Cassação

O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás (TRE-GO) acolheu recursos do Ministério Público Eleitoral e determinou a cassação de mandato do vereador de Senador Canedo, Edney Domingues Martins (PSD). Segundo o MPE, o vereador não prestou contas da campanha de 2018 quando concorreu a deputado estadual.

Determinação

O procurador regional eleitoral, Célio Vieira da Silva, explica que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece que a não prestação de contas impede que o candidato obtenha a certidão de quitação eleitoral, documento necessário para ocupar cargo eletivo.

Outro lado

A defesa do parlamentar apresentou recurso contra a decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os advogados alegam que o vereador, na prática, não foi candidato em 2018.

Mais lidas:

Leia também: