O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, recebeu na tarde desta sexta-feira (6) no Paço Municipal, representantes de Atlético-GO, Goiás e Vila Nova para discutirem o retorno gradual do público aos estádios de futebol. Além dos clubes também estiverem presentes na reunião o secretário municipal de Esportes, Álvaro Alexandre, o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso e o presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta.

“Foi um primeiro passo, o Brasil está se movimentando para a retomada do público ao estádio, nós sabemos a importância do nosso torcedor estar de volta aos jogos”, disse Pitta sobre o encontro em entrevista à Rádio Sagres.

Segundo ele, o prefeito Rogério Cruz solicitou que o tema seja pauta nas próximas reuniões do Centro Operacionais de Emergência (COE) para que estudos possam ser feitos no intuito de analisarem as possibilidades para o retorno. Os dados técnicos servirão de subsídio para a criação de um protocolo, mas a liberação só irá acontecer também com o aval da Confederação Brasileira de Futebol.

Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Foto: Fernando Leite/Ascom Prefeitura de Goiânia)

Mesmo assim, o presidente da FGF saiu satisfeito da reunião. Ao lado de Marcos Egídio (diretor administrativo do Atlético-GO), Eduardo Júnior (vice-presidente de patrimônio do Goiás), João Vicente (Advogado do Goiás), Hugo Jorge Bravo (presidente do Vila Nova), ele saiu com a esperança de que a torcida possa comparecer às praças esportivas já no próximo mês.

“Acreditamos que no início de setembro nós já poderemos começar a contar com o torcedor de volta aos estádios. Nesses jogos das quartas de final da Copa do Brasil um início de protocolo já está sendo criado pela CBF onde possivelmente já teremos público, desde que os municípios onde serão essas partidas estejam de acordo com essa liberação”, afirmou.

André Pitta também discordou da decisão do STJD de atender o pedido do Flamengo para a liberação de público em jogos do time carioca. Na visão do dirigente isso só poderia acontecer se todas as equipes da competição fossem beneficiadas. Entretanto, mesmo que a volta da torcida seja permitida, a expectativa é que não seja na mesma proporção em todos os locais.

“A partir daí é avaliar caso a caso. Sabemos que talvez o protocolo aqui pode ser um pouco menos rigoroso, em outro município será maior porque pode estar em um momento de maior dificuldade. Isso tudo será avaliado, não quer dizer que o protocolo será nacional. A CBF está criando um padrão, mas que todos possam fazer suas concessões de acordo com o que está acontecendo em termos de saúde em cada cidade”, comentou.

O presidente da FGF finalizou dizendo que acredita ser o momento ideal para dar início ao planejamento desse retorno e que os índices de contaminação dos municípios e de pessoas vacinas, influenciarão nas decisões locais.