Economia aos cofres públicos e redução na quantidade de resíduos no Aterro Sanitário. Duas metas atingidas pela Prefeitura de Goiânia com a produção de um adubo natural feito com podas de galhos de árvores e casca de arroz. O método, que também garante sustentabilidade, é praticado pela Comurg – Companhia de Urbanização de Goiânia.

Mensalmente são produzidos cerca de 100 metros cúbicos do composto, usado no plantio de mudas e em canteiros de avenidas e jardins de praças públicas. A quantidade equivale a oito caminhões caçamba cheios. Suficiente para atender toda a demanda do município. O adubo é feito no Viveiro Nova Esperança, por meio da compostagem, técnica de decomposição e reciclagem da matéria orgânica. Os resíduos mais utilizados no processo são galhos de árvores triturados, provenientes de podas rotineiras pela cidade, da casca de arroz, vinda da indústria alimentícia, e esterco de gado, proveniente de frigoríficos.

“A compostagem feita em nosso viveiro resulta em um adubo de grande qualidade, totalmente natural, e que garante mais vigor para nossos cultivos espalhados pela cidade. Além disso, possibilita economia na compra de fertilizantes e reduz a quantidade de resíduos no Aterro Sanitário”, afirma o presidente da Comurg, Alisson Borges.

Os materiais do adubo, que teriam como destino final o Aterro Sanitário de Goiânia, são misturados à terra com auxílio de retroescavadeira ou pá carregadeira formando as chamadas leiras — montes de 2 metros de largura, por 1,8 metro de altura e 15 metros de comprimento. A cada 15 dias, as 11 leiras existentes são reviradas e irrigadas para que a fermentação ocorra de forma mais eficiente.

A formação do adubo leva de 90 à 180 dias, sendo que em período chuvoso o tempo necessário é menor. Todo o processo é acompanhado por um engenheiro agrônomo para garantir que não haja contaminação do solo e do próprio composto.

É uma prática 100% sustentável”, destaca Alisson Borges.

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