O presidente do Atlético, Adson Batista, manifestou preocupação com as ações na justiça comum para impedir a realização do jogo entre Palmeiras e Flamengo devido a quantidade de casos confirmados da Covid-19 no time carioca. O dirigente atleticano alertou para o risco de paralisação do campeonato e condenou a atitude que favoreceria o time carioca.

“Perigosíssima. Eu não estou aqui para julgar ninguém, mas juridicamente não analisaram bem. Não adianta queda de braço e briga em hora errada. Acho que corremos risco”, avaliou o presidente.

Adson Batista reforça um discurso também manifestado pelo presidente do Goiás, Marcelo Almeida, em entrevista à Sagres, neste domingo. O dirigente esmeraldino falou em dois pesos e duas medidas e afirmou que o clube carioca não está pensando no campeonato, apenas em si. “Vivemos em coletividade. A gente tem que pensar na gente, mas também no próximo. O Flamengo está pensando muito nele mesmo”, afirmou Almeida.

Ao longo da semana, o Flamengo tentou diversas alternativas para impedir a realização do duelo contra o Palmeiras devido a um surto de coronavírus entre atletas, comissão técnica e dirigentes.

Depois de solicitar a CBF e consultar o STJD e ter suas tentativas negadas, duas ações na Justiça Comum determinaram a suspensão da partida: Uma do Sindiclubes e outra do Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio de Janeiro. As duas liminares foram caçadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) momentos antes da partida entre Palmeiras e Flamengo.

VOLTA AO PÚBLICO

Durante a semana, vereadores de Goiânia tentaram a liberação do público nos estádios em Goiás. No entanto, a resposta não foi o que desejam os clubes. O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, chegou a lamentar as tentativas fracaçadas de retorno seguro do público.

O presidente do Atlético manifestou ser favorável ao retorno seguro do público. No entanto, diferente do que ocorreu durante o mês de julho, quando liderou as diversas tentativas de retomada aos treinamentos e aos jogos, afirmou que não vai assumir esta responsabilidade.

“Eu sou favorável a volta da torcida com responsabilidade. Mas eu não vou assumir esta responsabilidade. Esta questão tem que ser das autoridades. Se liberar os 30%, vai ser ótimo. Essa pandemia é gravíssima. Vou Deixar para Ministério da Saúde e autoridades resolverem”, argumentou.

Estamos pagando o preço de um jogo em cima do outro e um elenco curto. O mais importante é não deixar de pontuar

EMPATE EM CASA

Durante a coletiva, após o empate com o Botafogo, pela Série A, o presidente Adson Batista avaliou positivamente a conquista de um ponto. Na opinião do dirigente, houve um equilíbrio entre as duas equipes durante os 90 minutos e avaliou que na reta final do jogo, onde o time carioca aparentou estar mais inteiro na partida.

“Estou buscando alternativas para dar mais opção ao elenco. Gosto da entrega do Brandão. Todos são importantes neste momento.”, celebrou.

Além de Wellington Rato vindo do futebol cearense, o presidente garantiu a chegada de um lateral direito até quarta-feira e que ainda busca mais duas opções para o meio campo.

Acompanhe a entrevista a partir de 3h10 do link abaixo