(Foto: Divulgação / Governo de Goiás)

O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems-GO), enviou um ofício para a Secretaria Estadual de Saúde e para o Ministério Público do Estado de Goiás pedindo revisão nos critérios de distribuição dos testes para a covid-19. As regionais de Saúde Oeste I, Nordeste I e II de Goiás, que representam 32 municípios, afirmam que não receberam testes do novo coronavírus, porque não teriam casos confirmados da doença.

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A presidente do Cosems-GO, Verônica Savatin, explicou em entrevista à Sagres, nesta quinta-feira (23), os critérios para essa distribuição. Segundo ela, em primeiro momento, os testes rápidos foram encaminhados para serem utilizados em profissionais da segurança pública e familiares, assim como os profissionais da saúde e idosos sintomatizados.

Verônica Savatin disse ainda que o ministério da saúde também enviou uma divisão onde todos os municípios seriam contemplados, independentes de terem ou não casos confirmados. Essa orientação deveria ser aplicada, porque, como defende a presidente do Cosems-GO, os profissionais da saúde em Goiás atuam em mais de uma cidade.

“O profissional pode trabalhar em Piracanjuba e Professor Jamil ou Morrinhos. Então não tem como nós falarmos que vamos direcionar esses testes para municípios de residência onde se tem casos confirmados”, pontua Verônica Savatin.

De acordo com a presidente do Cosems-GO, com a divisão que está sendo aplicada para a distribuição dos testes rápidos, alguns profissionais de saúde estão ficando sem o acesso ao teste.

Ela conta que, recentemente, um médico que atendia em Buriti Alegre, interior de Goiás, foi testado positivo para o coronavírus. Os exames foram feitos em sua cidade de residência. Contudo, os outros profissionais que trabalham na mesma unidade, em Buriti Alegre, não puderam fazer o teste rápido, porque o município ainda não tinha o teste disponível por falta de casos da doença.

O ministério público informou que a partir das próximas remessas é que irão conversar com o Cosems. Mas o que o conselho busca é a correta distribuição dos 30 mil testes enviados ao Estado.

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