Durante a “Hora do Esporte” desta segunda-feira, o presidente do Vila Nova foi entrevistado pelo repórter Juliano Moreira, da Rádio 730. Gutemberg Veronez confirmou que não houve acordo na negociação com o treinador Givanildo Oliveira, que deixou o América Mineiro na última semana.

“Não houve um acordo financeiro. Entramos em contato com Givanildo desde sexta-feira, mas existe uma distância muita grande, mesmo com todo esforço financeiro que fizemos. Ele está valorizado no futebol brasileiro, já que subiu o América-MG e foi campeão mineiro em 2016”.

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O mandatário ressaltou que o Tigrão não deve acertar com técnicos mais experientes, como Adílson Batista e Marcelo Martelotte, por conta das altas pedidas salariais. Com isso, o clube busca um treinador emergente.

“Todos esses técnicos estão pedindo acima de 100 mil reais, o que é completamente inviável para o Vila Nova na Série B. Não tem como comprometer praticamente 40% da nossa receita. Estamos buscando um técnico emergente, como o nosso coirmão Atlético fez (acertando com Marcelo Cabo)”.

Guto negou ainda o retorno de Márcio Fernandes, técnico que conquistou a Série C 2015 pelo time colorado, que hoje comanda o Botafogo-SP. “A situação de técnicos que estão empregados é complicada. É uma grande pessoa, mas está empregado e não se enquadra no perfil que estamos querendo no momento”.

Apesar das dificuldades para achar um substituto para Rogério Mancini, que acertou sua saída após o empate sem gols contra o Paraná na última sexta, Veronez mostrou confiança que o Vila Nova irá anunciar um novo técnico ainda nesta semana. “Até quarta-feira acredito que teremos um nome definido”. Enquanto não anuncia um novo treinador, o Tigrão vai ser comandado interinamente por Leandro Silva, o Cuca, auxiliar do clube.