Na próxima quarta-feira (06) está prevista para ser apreciada no Supremo Tribunal Federal (STF) a obrigatoriedade do pagamento do piso nacional dos professores por parte dos estados e municípios. Alguns estados ainda não pagam este valor. Quando foi aprovado o aumento do piso em fevereiro, seis governadores alegaram inconstitucionalidade da lei. O novo valor proposto subiu de R$ 1.024,67 para R$ 1.187,08.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Iêda leal, reforçou a importância do julgamento no STF. Segundo ela, o impasse em relação ao pagamento do piso nacional poderá ser resolvido.  “Isso vai colocar um ponto final nessa discussão. Com certeza a gente espera que o Supremo rejeite a ação de inconstitucionalidade, e possa garantir que todos os trabalhadores da educação no Brasil tenham o piso”, comentou Iêda, em entrevista à RÁDIO 730.

A presidente do Sintego explicou que alguns prefeitos não pagam o piso porque a lei ainda está sendo julgada, o que poderá ser solucionado com a apreciação final nesta quarta-feira. “Os prefeitos continuam dizendo que só vão pagar depois que a lei tiver sido julgada, porque eles acreditam que podem ser vencedores na questão da inconstitucionalidade”, disse. “Nós vamos defender nossa lei com todos os artigos conforme proposto, como foi aprovado pelo Congresso”, complementou.

Thiago Peixoto garante cumprir promessa

O pagamento do piso nacional aos professores foi promessa de campanha do governador Marconi Perillo. Entretanto, o Secretário Estadual de Educação de Goiás, Thiago Peixoto, disse que o governo só se poderá manter o compromisso assim que as finanças do Estado forem equilibradas.

“Eu coloquei pra eles que é uma meta, é uma meta desse governo, mas coloquei também a dificuldade financeira que o governo vive, e que nós estamos trabalhando muito para atingir essas metas, mas expliquei das dificuldades iniciais. É bom lembrar que essa gestão assumiu sua função há três meses, então nós estamos nos preparando, e colocando a questão da remuneração dos professores como prioridade máxima”, comentou o Secretário.