Cerca de 40 professores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) se reuniram com o Sindicato dos Docentes da Universidade Federal de Goiás (Adufg). Os profissionais  ameaçam não iniciar o ano letivo, devido a redução da insalubridade no local, que passou de 20% para 10%.

Os docentes reclamam ainda das condições de trabalho, que segundo eles colocam em risco a saúde dos servidores da universidade. De acordo com o presidente do Adufg, Flávio Alves Silva, os professores questionam a portaria baixada em dezembro do ano passado, reduzindo a insalubridade.

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Os professores relatam ainda mortes e doenças causadas pelo trabalho, além da falta de segurança. Segundo eles, atualmente, três servidores do laboratório de anatomia estão em tratamento de câncer e três morreram nos últimos três anos com reflexo do trabalho realizado.  Flávio Alves Silva destaca os riscos à saude dos profissionais que atuam na universidade.

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Uma reunião com o reitor da UFG, Edward Madureira, foi marcada para tratar do assunto, e o presidente do Adufg acredita que o problema pode ser resolvido antes memso do início das aulas.

Por meio de nota, a UFG informa que “está atenta à insatisfação gerada pela adequação feita a partir da Orientação Normativa 04/2017, da Norma Regulamentadora 15/2014 e da Norma Regulamentadora 16/2015, referentes ao adicional ocupacional dos servidores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), e está aberta ao diálogo. Uma nova reunião com os trabalhadores da unidade está agendada para a tarde desta segunda-feira”.

Com informações do repórter Jerônimo Junio