FÁBIO ZANINI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pré-candidata a deputada federal pelo MDB-SP, a promotora Gabriela Manssur defende a volta do Ministério das Mulheres, criado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e extinto no de Michel Temer (MDB).

“O atual formato, de um ministério que junta Direitos Humanos, Família e Mulheres, não basta. É preciso haver maior coordenação de políticas para mulheres, além da criação de uma dotação orçamentária prevista na Constituição destinada a programas de combate à violência feminina”, diz ela, que se notabilizou no Ministério Público paulista por ações em defesa da mulher.

Manssur é criadora do instituto Justiça de Saias e do projeto Justiceiras, que já ajudou 9.780 mulheres vítimas de violência e proporcionou 40 mil atendimentos, nas áreas médica, psicológica, social e jurídica. Ela é uma das apostas do MDB para a eleição para a Câmara, e teve a filiação chancelada pelo próprio Temer.

A promotora, que se afastou do Ministério Público para disputar a eleição, pretende se apresentar como um nome mais ligado à centro-direita, e tem buscado empresárias e mulheres do mercado financeiro para sua campanha.

Também defende como bandeira de campanha que mulheres tenham “cidadania financeira”, ou seja, a possibilidade de controlar de forma independente os recursos que ganham com seu trabalho.

Além disso, propõe o aperfeiçoamento de leis como a Maria da Penha. “A Lei Maria da Penha cobre apenas violência doméstica, precisa ser ampliada para lidar com outras formas de agressão”, diz.

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