Depois de reunião da Assembleia Geral da categoria, os servidores da Educação de Goiânia rejeitaram a proposta apresentada pela prefeitura e decidiram por manter a greve, que já dura 22 dias.

Em entrevista à Sagres, nesta terça-feira (5,) a presidente do Sintego, Bia de Lima, disse que o percentual apresentado pelo Paço goianiense ficou muito abaixo do que o esperado pela categoria e que assim decidiram, por unanimidade, continuar em greve.

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Ouça ““Proposta apresentada foi pífia, decidimos por manter a greve,” diz presidente de Sintego” no Spreaker.

“O percentual apresentado ficou muito aquém do que efetivamente a lei do piso confere, que é de 33,24% sendo que, depois de muito esforço e 21 dias de greve, chegamos a 10,16%. A categoria achou o percentual pífio e por isso motivo continuamos em greve,” afirmou.

Segundo Bia de Lima, a prefeitura de Goiânia apresentou medidas paliativas, como concessão de auxilio transporte para os administrativos e aumento no percentual dos professores, mas diz que ações não são suficientes.

“A prefeitura tentou minimizar esta proposta colocando um reajuste de 50% no auxílio locomoção para professores e dando o mesmo auxílio locomoção para os administrativos de R$ 250. Na verdade melhora um pouco a proposta, mas não confere o direito a lei do piso, que foi anunciada pelo MEC, sendo que 10,16% significa menos que a inflação,” revelou a presidente.

Ela afirmou ainda que a categoria chegou a fazer ofertas mais flexíveis para que assim a prefeitura pudesse acatar, mas não obtiveram sucesso.

“A proposta foi muito ruim, insistimos muito na sexta-feira para que inclusive esse percentual fosse retroativo, pensávamos que a prefeitura poderia topar, porque a lei assim determina, mas infelizmente isso não evoluiu, o que resultou na decisão da categoria de continuar em greve.”

Confira a entrevista completa:

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