Não é nenhum exagero dizer que a vitória do Atlético pra cima da Ponte Preta foi histórica. O time perdia por 3 a 1 até os 37min do 2º tempo, e quando o cronômetro apontava 43min, o Dragão já vencia por 4 a 3, em uma virada incrível. Para que isso acontecesse, o Atlético teve alguns “atores principais”, casos de Jonas, André Luís e, principalmente, Josimar. André Luís, que abriu o placar em Campinas, tratou de elogiar o garçom Jonas, autor de dois passes pra gols.

“Fico feliz pelas assistências que ele vem dando pra gente e graças a Deus eu estou aproveitando e empurrando a bola para dentro. A gente vem batalhando, vamos ter mais um jogo difícil pela frente”

Jonas serviu André Luís e também Lino, em cobrança de escanteio que ocasionou o segundo gol rubro-negro na vitória em solo paulista. O lateral explicou que o novo técnico, Wagner Lopes, também tem muito mérito nessa recuperação e garante que o seu sucesso só pode ser alcançado se o grupo todo estiver bem em campo.

“O que determinou é que o professor, quando chegou, teve várias palavras, muita comunicação e a gente teve persistência até o fim. Tomamos três gols e muitos falaram: ‘já era’, mas a gente ali dentro, um com o outro, tentamos nos incentivar. Fico feliz por fazer essas assistências, mas sem o grupo não conseguiria fazer nada disso”

André e Jonas tiveram grande parcela, mas é certo que ninguém brilhou mais na vitória que Josimar, que finalmente parece ter estreado pelo Atlético. O atacante foi mantido como aposta da diretoria e também do treinador, que o viu atuar no Japão e acreditava no potencial do atacante. Feliz com o gol de empate, Josimar mal comemorou e explicou a situação, além de destacar que o Atlético foi premiado pela persistência.

“Até o último minuto nós temos que sonhar, eu vi o título goiano que foi assim, no último minuto, e isso nós temos falado sempre no vestiário. Tem que ser até o último minuto, enquanto do juiz não apitar, o jogo não termina. Ali eu nem sabia o que fazer, fiquei muito empolgado, muito feliz com o gol por ter tempo que eu não fazia, eu só abri o braço, parei e os companheiros vieram me abraçar. Foi muito gratificante isso”