Na busca por formação de alianças para as eleições de 2022, a presidente do PT em Goiás, Kátia Maria, confirmou em entrevista à Sagres, nesta segunda-feira (03), que teve conversas com Jorcelino Braga, presidente do Patriota, partido de Jânio Darrot, pré-candidato ao Governo de Goiás. “Estamos dialogando com todas as forças progressistas, com várias lideranças e estaremos abertos para construir um palanque ampliado para Lula (PT) em Goiás”, afirmou Kátia. Também em entrevista à Sagres, Jânio Darrot já havia acenado positivamente para o Partido dos Trabalhadores.

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Para Kátia, o Brasil passa por um momento em que é necessário abertura do diálogo, com conversas entre diferentes forças. “Estamos vivendo um combo da maldade, porque temos um governo federal que massacra o povo brasileiro”, declarou a presidente do PT, que também citou as administrações estadual e municipal para completar as “três gestões que vão contra os interesses da população”.

O objetivo do partido em Goiás é, no mínimo, dobrar a representatividade na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e na Câmara dos Deputados, além de ampliar o palanque para o pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Toda mudança política que nós precisamos começa pela presidência da República, então temos um consenso que priorizar a eleição do presidente Lula é o caminho mais acertado para tirar o Brasil dessa crise”, explicou.

O Patriota não foi o único partido citado por Kátia Maria. Segundo ela, mesmo antes da aprovação da legislação que prevê a criação de federações, já haviam conversas com PSB, PSOL, PCdoB, PDT, PV. Porém, a presidente do partido em Goiás deixou claro que cabe à administração nacional do PT a escolha das alianças para compor uma federação.

Sobre o cenário nacional, a possível candidatura de Geraldo Alckmin (PSD) como vice-presidente em uma chapa com o ex-presidente Lula, foi defendida por Kátia, que novamente frisou sobre a necessidade de abertura de diálogo. “Esse momento exige de nós um desprendimento muito grande. Eu digo que, primeiro, o presidente Lula tem a nossa confiança para ter as conversas devidas e automaticamente ele como candidato a presidente, se nós temos preocupação, ele tem preocupação redobrada, então ele tem a nossa confiança para poder fazer essas conversas”, ressaltou.

Assista a entrevista no Sagres Sinal aberto:

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