As contratações que o Vila Nova realizou para a temporada 2014 não foram totalmente aprovadas pelos torcedores, que ainda veem com desconfiança alguma delas, como por exemplo, a volta de Wando, de 33 anos. A volta do Capetinha da Toca foi uma aposta de Newton Ferreira, homem do futebol colorado, que também sofre rejeição de parte da torcida. Só que tem quem veja esse cenário com grande injustiça.

O vice-presidente do Conselho Deliberativo do Vila, José Eduardo Castroviejo, o Zé Eduardo Catral, não concorda com as críticas em torno do trabalho da diretoria e faz questão de comparar a contratação de Wando, um ídolo colorado, com a chegada de Araújo ao Goiás. Zé Eduardo entende que é normal um diretor errar na construção do elenco para uma temporada e admite que tanta crítica pode desmotivar.

“É claro que crítica chateia, isso é de gente que nem vai lá no Vila Nova no dia a dia. Pra você ver: qual é a diferença do Newtinho trazer o Wando e do Goiás trazer o Araújo? É a mesma coisa, são ídolos dos clubes que pode dar certo ou pode não dar. Eu acho que o diretor de futebol tem 30% a 40% de erros, é muito difícil você acertar. O Wando é um menino bom, que gosta do Vila, esforçado e essa é a política que nós estamos dando conta”

Para melhorar a situação financeira do clube, Zé Eduardo acredita que a torcida tem papel fundamental nesta temporada. O vice-presidente do Conselho vê o novo plano Sócio Tigrão como a grande aposta da temporada, mas reconhece que apenas bilheteria não tem a capacidade de ajudar o clube no dia a dia.

“Quem quiser ajudar, está aí o Sócio Tigrão, ele é a nossa salvação. Não adianta, nós só vamos montar time se a torcida ajudar, não vamos montar o time para depois a torcida ajudar. Eu acho que estão ajudando, mas pra você ver: qual é a média de público do Vila no campeonato? É quatro mil pessoas, é a média histórica, fora os clássicos. Contra o Anápolis, foram quase quatro mil e sobrou apenas R$32 mil. Sabe quanto eu paguei de FGTS esse mês? R$32 mil”