O vereador Lucas Kitão comentou sobre sua atual situação no PSL, partido que faz parte e que se fundiu ao DEM recentemente para criar o União Brasil. Em entrevista à Sagres, nesta quarta-feira (3), o vereador afirmou que aguarda o posicionamento do presidente do PSL Goiás, deputado federal Delegado Waldir Soares, sobre os próximos passos da legenda e que participará do processo de for bem-vindo.

“Eu presido o PSL Goiânia e pretendo colaborar com o partido se me derem espaço. Espero também essa composição com o DEM. O governador [Ronaldo Caiado] deve convidar toda a militância do PSL para a gente ver como vai ser essa construção. Trabalhamos muito nos últimos meses para formatar chapas competitivas, trazer novas lideranças. Acho que isso tudo é extremamente importante para o novo partido”, destacou.

Lucas Kitão pontuou ainda que a composição final será oficializada após a formalização da fusão dos dois partidos por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Pretendo colaborar se, claro, eu for bem-vindo. Eu aguardo a composição final. Nas conversas que tive com os dirigentes, todos dizem que isso só vai acontecer depois da formalização da fusão por parte do TSE. É a primeira fusão de partidos no Brasil. Estão elaborando esta parte burocrática. Mas, depois disso, acho que vai começar as conversas políticas de composição dos diretórios”, afirmou o parlamentar.

Questionado se deixaria o PSL caso não consiga espaço, Kitão confessou que ainda não pensou nessa possibilidade. “Quero estar onde eu for bem-vindo e tiver espaço para trabalhar e mostrar nosso trabalho para a sociedade”, garantiu.

Gastos com publicidade

Como informado nesta quarta-feira (3) na coluna Sagres em Off, a Câmara Municipal de Goiânia pretende gastar cerca de R$ 2 milhões com publicidade para recuperar a imagem do poder Legislativo. Sobre o assunto, o vereador destacou que o principal ponto que explica essa necessidade são ações da Casa que a colocaram distante da população.

“Na Câmara, a gente viu, recentemente, votações inoportunas. Não que eu ache que o poder Legislativo deva parar no tempo, pelo contrário. Mas acho que a gente deve ser sensível com o momento que vivemos. Se fôssemos mais próximo da população, acho que não precisaria desse gasto para reverter essa imagem”, pontuou.

Assista à entrevista no Sagres Sinal Aberto: