Treinando no Vila Nova Futebol Clube há mais de duas semanas e já com participação nos jogos do Tigrão nesta temporada, o volante Ralf foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira (2/5). O atleta teve uma grande passagem multicampeã pelo Corinthians, mas por último estava no Cianorte, time em que disputou 13 jogos.

Entretanto, agora na disputa pelo Campeonato Brasileiro da Série B com o Vila Nova, Ralf junto com a equipe se vê em um momento da delicado. Dentro da zona de rebaixamento, em cinco rodadas o time colorado ainda não conseguiu vencer, e para o volante, esses resultados não são nada bons: “não está tudo bem”.

“Com a grandeza que tem o Vila, a gente não pode achar que está tudo certo com os resultados. Temos trabalhado, brigado muito e infelizmente nos dois últimos jogos tivemos resultados adversos no final do jogo. Então, a gente não pode ter essa desatenção, do mesmo que a gente entra ligado, a gente tem que terminar ligado. Poderíamos ter somado seis pontos”, afirmou.

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Experiente, Ralf acredita que a única coisa que o grupo não pode ter neste momento é “desconfiança uns com os outros”. Além disso, acrescentou que a equipe precisa de um “algo a mais” para sair com as vitórias.

“Não é que está faltando (garra e vontade), mas a gente tem que ter uma superação, um algo a mais, porque não pode deixar se levar ao final dos jogos e tomar gol bobo, de empate que poderia ter nos deixado lá no topo da tabela. Mas é página virada, precisamos pensar daqui para frente”.

O volante comentou que se essa Série B não foi a mais forte, é uma das mais fortes: “tem muitos clubes grandes que vão em busca desse objetivo (título e Série A), a gente sabe que é muito concorrido, que é passo a passo, jogo a jogo, mas não podemos nos distanciar do pelotão de cima. Estamos jogando bem, as vitórias não estão vindo, mas estamos no caminho certo”.

Apesar disso, o volante frisou que a equipe está em início de campeonato, que o time é muito bom, pórem é preciso estar provando isso no dia a dia.

Em sua última Série B, Ralf atuou pelo Avaí e foi titular absoluto em quase todas as partidas. Perguntado se agora, aos 37 anos, foi feito um planejamento para que ele pudesse jogar mais jogos, por conta do calendário apertado, o atleta afirmou que não, mas que é preciso aceitar a opinião do treinador de quem irá jogar ou não.

Mariana Tolentino é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a Unialfa, sob supervisão da jornalista Tandara Reis.