O Brasil foi o segundo país a entregar a meta de emissões na COP 29, como acordado anteriormente na formação Troika, pacto multilateral que reúne Emirados Árabes Unidos, Azerbaijão e Brasil, respectivamente as três presidências das COPs 28, 29 e 30. Emirados Árabes Unidos foi o primeiro a entregar. A nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC na sigla em inglês) do país prevê a redução de emissões de gases do efeito estufa de 59% até 67%, em 2035.

“Mais que um número, temos um novo paradigma para o desenvolvimento econômico e social do nosso país, que é o que faz sustentar, de forma duradoura, a redução de CO². A meta de redução de 67% é altamente ambiciosa”, disse Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

Compromisso com a neutralidade

A nova NDC brasileira foi entregue ao secretário-executivo do clima das Nações Unidas, Simon Stiell. Assim, o documento norteará as ações do país através das diretrizes do Plano Clima, com a finalidade de atingir a neutralidade climática até 2050.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que o Brasil reassume com a NDC a sua liderança e protagonismo no combate às mudanças climáticas. 

“[A NDC é] uma visão de um país que reconhece a crise climática, assume a urgência da construção de resiliência e desenha um roteiro para um futuro de baixo carbono para sua sociedade, sua economia e seus ecossistemas”, disse.

Stiell recebeu o documento do Brasil e então se manifestou pelas redes sociais. “A mensagem está clara: a ação climática está aumentando porque é a passagem de todas as nações para a segurança e a prosperidade”, afirmou.

*Com Agência Brasil

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima.

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