Após três anos sem reuniões, a Câmara Deliberativa de Transporte Coletivo se reuniu, nessa sexta-feira (25), para discutir uma reformulação do sistema na capital e na região metropolitana. O secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, comentou sobre a série de mudanças na mobilidade urbana.

“Estamos trazendo uma série de inovações e modernidades, dentro de um conceito novo chamado de mobilidade como serviço, que integra diversos modais de transporte, não só o coletivo, mas também o City Bus 3.0, bicicletas, táxis, e uma série de outros serviços que integram a mobilidade urbana”, explicou.

Entre as novidades, está o bilhete único, que deverá ser implantado no dia 2 de abril. Ainda estão previstas outras novidades,  como o Cartão Assinatura, com possibilidade de oito embarques diários por 30 dias, o cartão família, que valerá para o titular e mais quatro pessoas nos finais de semana.

Além disso, o bilhete um dia, que vai permitir integração fora dos terminais durante todo o dia, o bilhete uma semana, com integração fora dos terminais e válido por toda a semana, o cartão pós-pago, em que o usuário do transporte poderá realizar as viagens e pagar a fatura no final do mês, e o bilhete meia-tarifa, com preço reduzido para quem viajar menos de 5km.

“A gente está estabelecendo um cronograma. A partir de agora, a cada 30 dias, vocês vão receber exatamente essa entrega. Nós estamos começando hoje (sexta), com o dia 2 de abril com o bilhete único, no dia 2 de maio, nós estamos falando do vale transporte assinatura, que é um benefício muito grande”, destacou o presidente da CMTC, Tarcísio Abreu.

De acordo com a Câmara Deliberativa, a renovação e modernização da frota deve ocorrer até 2025. Já os ônibus elétricos, que substituirão a frota do eixo anhanguera, irá circular até 2023. Segundo o secretário Arthur Bernardes, os novos serviços não incidirá em aumentos para os usurários.

“No mundo inteiro o transporte público de qualidade é subsidiado. Em alguns países eles inclusive são gratuitos para a população. O prefeito Rogério Cruz e o governador Ronaldo Caiado não querem repassar a tarifa ao usuário, que já está passando por um momento muito complicado. Mas, a gente também tem que entender que o custo subiu muito”, afirmou.