Depois de chegar com status de ídolo no Onésio Brasileiro Alvarenga, o volante Róbston ainda não voltou a ser, completamente, aquele dos velhos tempos. O jogador reconhece isso e sabe que, contra o Mogi Mirim, neste domingo, às 10h, no Serra Dourada, ele e o Vila não podem mais deslizar e garante que o grupo está com uma nova postura. Por isso, o torcedor pode esperar um Vila e um Róbston das antigas.

“Eu acho que a gente tem que dar uma resposta urgente para o nosso torcedor no domingo, e além do nosso torcedor, para a gente mesmo. O torcedor e a diretoria estão fazendo a sua parte, a torcida que comparece 10h da manhã, colocando 10 mil pessoas no Serra Dourada, não é qualquer torcedor que faz isso. Domingo a gente vai ter uma postura muito diferente, a gente precisa disso, temos que resgatar. A contagem não para, faltam nove para conquistar o acesso”

Se tem algo no Vila que Róbston aprecia mais do que tudo, é a torcida colorada. Só que ela tem deixado a desejar perante os próprios torcedores, com conflitos sem sentido entre as duas organizadas, como se viu contra o Duque de Caxias, no último domingo, e em um episódio isolado durante a semana. O volante do Vila pediu uma conscientização maior dos membros dessas torcidas, mas sabe que o time precisa responder e fazer o seu papel dentro das quatro linhas.

“A gente tem que ser realista: não estamos fazendo por onde, principalmente nos dois últimos jogos em casa, de passar a confiança ao torcedor. Eu estou aqui há oito ou nove anos no estado de Goiás, e o torcedor do Vila vem sofrendo bastante e eu acho que é muito mais fácil ele nos apoiar do que ficar vaiando. Pô, não fica legal duas torcidas nossas brigando, isso tira até o foco deles de depois querer torcer. Que elas se unam, quem tem a ganhar com isso é o próprio torcedor e o clube”