(Foto: Captura de tela)

Para flexibilizar as medidas restritivas contra a pandemia de coronavírus, foi feito um estudo com professores da Universidade Estadual de Goiás e técnicos da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás. A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, explicou à Sagres 730 nesta quarta-feira (22) que o trabalho analisou todas atividades econômicas e os riscos que poderiam ter em caso de retomada do funcionamento. “Avaliamos o que poderia e o que não poderia funcionar, e quais recomendações e obrigatoriedades que estabelecimentos deveriam cumprir”, disse.

De acordo com Flúvia, foi verificado a questão econômica priorizando a questão da saúde, e que por isso muitos estabelecimentos permanecerão fechados. O decreto Nº 9.653, prevê a abertura de comércios como óticas, laboratórios de análises, oficinas, lava a jatos, lavanderias e salões de beleza; flexibiliza atividades na área da construção civil e dos estabelecimentos comerciais e industriais que forneçam os insumos. Mas para o funcionamento das atividades, o Governo de Goiás impôs normas de disponibilizar produtos para higienização de mãos e calçados; afastamento mínimo de 2 metros, entre outros.

“Tudo vai depender de como a situação epidemiológica vai ser daqui pra frente”, disse. “Vimos que Goiás permanece sendo um dos Estados com a curva menos acelerada, isso em virtude das medidas restritivas que começaram antecipadamente e o que nós precisamos é manter essa baixa aceleração. Se por alguma questão a gente observar que o número de casos aumentou e a aceleração estiver alta, o decreto pode ser revisto e nós temos a obrigação de repassar isso ao governador”, completou a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.

Na nova edição do decreto, o Governo de Goiás permite que municípios flexibilizem medidas de isolamento para a abertura de atividades econômicas, sociais e/ou particulares, ou imponham restrições adicionais. “As prefeituras têm autonomia, o Estado faz recomendações para os municípios. Temos feito as recomendações e pedindo cautela”, afirmou. “Nós sabemos que isso pode ser um risco, e entendemos a pressão em relação à atividade econômica, não é algo fácil de tomar decisão, mas nós como saúde, a prioridade é a vida”. Se houver aumento de casos notificados de infecção pelo novo coronavírus em quantidade capaz de colocar em risco a capacidade de atendimento hospitalar da região, o Estado poderá intervir adotando novas medidas de restrição.

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