O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), anunciou a criação de um Palácio da Cultura no antigo prédio da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) na última terça-feira (15), porém viu reações negativas de alguns parlamentares, que preferem que o local seja a nova sede do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Em entrevista à Sagres, o secretário de Cultura de Goiânia, Zander Fábio, defendeu a criação do Palácio da Cultura.

“Nós poderemos melhorar as instalações e prestar um serviço melhor para a comunidade. O Centro Livre de Artes (CLA) e o Museu de Arte de Goiânia (MAG) precisam de uma melhores estruturas. Também é importante economicamente porque nós temos um auditório dentro da Assembleia, que pode ser transformado em um teatro e a gente deixar de pagar o aluguel do Cine Ouro, economizando cerca de R$ 30 mil por mês”, detalhou o secretário que ainda citou o aluguel da Orquestra Sinfônica de Goiânia. “Além do ganho físico e estrutural, também ganhamos economicamente”, ressaltou.

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Ainda na questão econômica, Zander destacou que prevê uma economia de até R$ 280 mil, pois além dos alugueis, a centralização dos ambientes de cultura em um só lugar diminuiria deslocamentos. “Eu fiquei muito feliz como secretário no momento e todo o segmento da classe cultural entende que o local não poderia ter melhor destinação”.

Segundo o secretário, além da cultura, também ganha a educação, com mais inclusão. “O Palácio vai abrigar várias vertentes da cultura da nossa capital. Nossa intenção não é colocar só a sede administrativa da Secretaria Municipal de Cultura. Nós temos a intenção de levar a orquestra sinfônica de Goiânia, CLA e o MAG para o prédio, porque nós temos obras premiadas, por exemplo, do Siron Franco, premiadas na França que podem ser mais bem acomodadas”, explicou.

Outro ponto levantado por Zander é a questão da revitalização do Centro, que seria facilitada com a ida de várias instituições culturais para o local. “Nós vamos dar representatividade para toda a classe cultural. Um exemplo é o saguão, onde nós podemos ter exposições de arte durante todo ano […] Nós podemos fazer um grande conglomerado cultural e fazer com que o local pulse cultura”.

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