A segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizada neste domingo (28) com provas de matemática e ciências da natureza. Em entrevista à Sagres, o professor Vinícius Pavanelli afirmou que a prova seguiu o padrão de anos anteriores, com temas semelhantes e explicou o porquê de assuntos como a pandemia da Covid-19 e vacinação contra a doença não terem sido abordados: “Quando é um tema muito forte e recente, às vezes, o Enem não cobra por ser óbvio”, disse.

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O professor detalhou que a maioria das provas de vestibular seguem um padrão como, por exemplo, a da Universidade de São Paulo (USP). Desta forma, a prova do Enem, como a maior porta de entrada para o ensino superior, não é diferente. “O padrão de prova vem se repetindo desde 2009. Então, a maioria das questões de químicas, por exemplo – são 15 -, dez a gente já sabe o assunto que vai cair. Todo ano cai problemas ambientais, radioatividade, polímeros. É um padrão esperado”, argumentou.

Para Vinicius, enquanto o primeiro dia de provas busca a formação do estudante como ser humano, trabalhando questões como preconceitos e discriminações, o segundo dia tem o objetivo de “desenvolver um ambientalista”.

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“Para essa parte da prova do Enem, é preciso saber quais são as principais questões ambientas que temos em nosso planeta hoje, como o aquecimento global e poluição dos rios, por exemplo. O que isso pode afetar no planeta que pode fazer com que nossa vida melhore ou piore ou, às vezes, até entremos em extinção”, destacou.

Assista à entrevista a partir de 35 minutos: