Entre tantas mudanças no elenco, o versátil defensor Danrlei foi um dos poucos a se afirmar no time titular colorado no início da temporada. Entre Campeonato Goiano e Copa do Brasil, o zagueiro e lateral-direito atuou em 10 partidas e conquistou a confiança na defesa comandada pelo agora treinador Bolívar, ex-jogador que cumpria a mesmas funções do atleta gaúcho de 25 anos.

Devido a falta de perspectiva para as competições retornarem, “mais do que nunca, conta muito o nosso profissionalismo. Se estamos aqui, é porque eles devem ver uma luz no fim do túnel, então temos que trabalhar como se a semana que vem tivesse uma partida importante. Quando começarem as competições, pelo calendário que teremos, será jogo em cima de jogo, então precisamos nos preparar ao máximo e trabalhar firme”.

“Sabemos que é um pouco difícil e precisamos tirar uma motivação a mais pela circunstância que vivemos, mas estamos levando tudo muito a sério”, destacou o defensor. Por outro lado, “é importante ter um tempo de preparação, geralmente nas pré-temporadas temos apenas 20, 30 dias entre parte física e técnica. Tempo para treinar nunca é demais, então ficamos felizes por ter um bom tempo para treinar e qualificar a nossa equipe”.

Se 13 jogadores saíram, quatro novos atletas chegaram no Onésio Brasileiro Alvarenga. Segundo Danrlei, “a diretoria e a comissão estão buscando atletas que venham agregar ao grupo, porque o Vila entra em uma competição muito forte, e entra como um dos favoritos. O Vila é grande e precisa de jogadores à altura, que vão encontrar aqui jogadores determinados e que estão fazendo valer a condição de permanência no grupo”.

Durante o período de inatividade, o zagueiro retornou para o Rio Grande do Sul, e “o reencontro com a família é sempre bom, mas devido às circunstâncias não era o momento ideal para um encontro em família, tem toda uma limitação do que pode ou não fazer. Mas estava um pouco mais tranquilo, porque a minha cidade era uma das poucas regiões do litoral norte que não tinha nenhum caso confirmado”.

De qualquer forma, de volta à Goiânia e ao Vila Nova para retomar os trabalhos presenciais, “fico um pouco mais seguro, porque o clube nos oferece toda uma estrutura que nos blinda do que está acontecendo lá fora, com exames e um protocolo bem rígido para mantermos nossa saúde 100%”.