Foto: Divulgação Goiás Agora

Servidores terceirizados da empresa contratada para a limpeza e manutenção do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) estão com atividades paralisadas desde a última quarta-feira (13), por conta de atrasos no pagamento de salários. De acordo com o Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Urbana e Terceirização de Mão-de-Obra do Estado de Goiás (Seac Goiás) os atrasos ultrapassam 12 meses. São 50 funcionários que trabalham no local.

De acordo com a entidade, a previsão é de que amanhã (20) a paralisação chegue a outras unidades, como o Museu Zoroastro Artiaga, o Centro Cultural Martim Cererê e ainda o Centro Cultural Marieta Telles Machado. Além dos funcionários da limpeza, outros 132 funcionários terceirados da área de vigilância também devem paralisar os serviços nesta semana por conta de atrasos no pagamento.

A situação mais alarmante é no CCON, onde a dívida gira em torno de R$ 2,25 milhões, sendo que R$ 1,6 milhão é somente para a empresa de limpeza. Nas unidades menores, ligadas à superintendência de cultura, como o Museu Zoroastro Artiaga e no Martim Cererê, a limpeza tem sido executada pelos servidores estatutários, com o objetivo de manter o local aberto e com as mínimas condições de higiene.

Em nota, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), disse que está realizando uma análise de todos os documentos, bem como um levantamento do passivo. A secretaria informou ainda que já entrou em contato com as empresas terceirizadas para negociar uma solução possível para que os serviços continuem a ser executados normalmente.