Administrador do Estádio Serra Dourada garante que apenas os times de futebol – amadores e profissionais – utilizam o gramado do estádio

 

O Brasil inteiro ficou sabendo das más condições do Estádio Serra Dourada após as declarações do atacante Ronaldo, do Corinthians, no empate por 0 a 0 com o Goiás pela Série A, que disse que o local parecia uma várzea. Após isso, foi a vez de Hélio dos Anjos, técnico do Goiás, dizer que dá até vergonha de jogar no gramado do Serra Dourada, em vista de outros gramados em que o time esmeraldino joga pela série A. O meia Anaílson, do Atlético, também deu seu pitaco e disse que o gramado parece um pasto.

O Serra Dourada foi fundado em 1975 e já foi considerado o melhor Estádio do Brasil. Seu gramado, hoje tão criticado, também já foi apontado como o melhor em terras brasileiras na década de 1990. Hoje já não é mais assim. Apesar de ter sido candidato a sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, em que passaria por uma reforma, o estádio está mesmo em situação complicada, que o próprio administrador, Eduardo Carneiro, confirma.

Caso Goiânia fosse sede da Copa do Mundo, a reforma do Serra Dourada custaria cerca de R$ 180 milhões, como não foi, a nova reforma deve custar cerca de R$ 70 milhões. Eduardo Carneiro garante que a reforma sairá após a assinatura de liberação do governador Alcides Rodrigues. O presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer, Talles Barreto, segundo Eduardo, se reunirá com o governador para acertar a reforma.

Quanto ao gramado, Eduardo diz que o acúmulo de jogos no estádio é o grande responsável pela situação, já que não há tempo e nem condições para realizar a descompactação e um cuidado melhor da grama. No entanto, ele afirma que não há realização de “peladas” no estádio. Ele fala que apenas os clubes de futebol jogam no Serra Dourada, tanto nas preliminares como nos jogos profissionais. Assim, ele diz que só há “peladas” no local, se se considerarem as preliminares como tal.

 

 

Ouça a entrevista do administrador do Estádio Serra Dourada, Eduardo Carneiro, concedida ao repórter Vandré Abreu.

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