Quando se fala em inovação, é preciso falar em startups. Este não é o nome de um filme em uma galáxia muito distante, mas um modelo de negócios que ganha cada vez mais relevância no Brasil e em Goiás.
As startups surgiram há menos de dez anos, impulsionadas pelas plataformas digitais, com foco no mundo de negócios e inovação. Diante da pandemia, as startups cresceram em relevância. Quem explica isso é o Marcos Bernardo Português, especialista em startups e inovação.
Assista o Nosso Melhor
Marcos é CEO do Gyntec e sócio da Sírius Venture Capital, e foi o meu entrevistado no Programa Nosso Melhor desta semana, dentro do Sistema Sagres de Comunicação.
A primeira coisa que achei interessante para o empreendedor em geral, é que uma startup tem a tecnologia como ambiente para negócios. A ideia é usar da tecnologia para prestar um serviço ou resolver um problema.
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Trocando em miúdos: a startup é caracterizada por um investimento em tecnologia da informação (TI), softwares de automação e comunicação digital, e que ainda estão se consolidando no mercado.
O Instituto de Inovação e parque tecnológico Gyntec é comandada por Marcos e talvez seja o maior símbolo do que representa uma startup em Goiás. O espaço de coworking abriga empresas de tecnologia, faz captação de empreendedores e qualifica gestores de inovação para empresas.
O Gyntec também aproxima empresas e universidades e faz uma ponte entre setores que precisam de tecnologia e gente que produz tecnologia.
Goiás criou a Aliança pela Inovação, que reúne governo, empresas e academia para prover Goiânia de oportunidades de inovação. A ideia surgiu após uma missão de jovens empreendedores goianos ao Vale do Silício, maior polo de inovação do mundo, na Califórnia.
Neste sentido, em abril será lançado o Polo Empresarial Tecnológico, com um modelo que integre empresas tradicionais e de tecnologia. “Precisamos ensinar mais pessoas a usarem a tecnologia”, afirma. Marcos está mapeando profissionais nas empresas e promovendo cursos de tecnologia em parceria com prefeituras, Senac e com o mercado.
Existem mais de 70 mil vagas em aberto para o setor de tecnologia da informação em todo o Brasil. Em Goiás, são cerca de 500 vagas. As capacitações vão começar em abril.
Vacinação
Eu não poderia deixar de falar da iniciativa capitaneada pela empresária Luiza Trajano, chamada Unidos pela Vacina, que desenvolverá ações para tentar vacinar todos os brasileiros até setembro deste ano.
Me causa enorme alegria e esperança ver que grandes empresárias se juntam a outras pessoas em prol de uma causa tão nobre. É raro de acontecer, mas faz parte do cenário. Parabéns a todas as pessoas envolvidas no movimento Unidos pela Vacina.
