A delegação do Atlético-GO recebeu, em Assunção no Paraguai, a primeira dose da vacina contra a Covid-19 nesta quinta-feira (6/5). As doses foram disponibilizadas pela Conmebol por meio de doação do laboratório chinês Sinovac. O técnico do Atlético-GO, Jorginho, justificou que as vacinas não eram do governo brasileiro e que queria que a imunização fosse disponibilizada a todos.

Leia também: Presidente do Atlético-GO rebate críticas após vacinação e diz que rótulo de fura fila é “sensacionalismo”

“A Conmebol estava lá. Foi ela que disponibilizou. Eles sabem o risco que tem o atleta, comissão técnica e todos aqueles que estão envolvidos. A gente se expõe muito, apesar de fazermos constantemente os exames. Eu não tenho o que falar porque é muito da consciência de cada um porque é um momento extremamente difícil. Quem sou eu de julgar qualquer pessoa num momento como esse. Eu gostaria que todos fossem vacinados”, ressaltou Jorginho.

Sobre as críticas e até o título de fura fila dado ao ACG, que é o primeiro time brasileiro a ser imunizado, o professor afirmou que o mundo vive uma situação crítica e citou uma perda na família. “É difícil a gente falar sobre uma situação como essa, porque a gente sabe que é um momento extremamente delicado. Muita gente perdendo familiares. Eu mesmo perdi meu sogro. Gostaria muito que ele tivesse sido vacinado, mas isso foi no ano passado, em abril, e nem se falava em vacina”.