Reunião na sede da CBF no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (8), com a presença de 25 clubes, definiu que vai negociar direitos de transmissão de forma coletiva. Três goianos na mesa – Atlético representado por Adson Batista, Goiás com Harlei Menezes e o Vila Nova com Hugo Jorge Bravo.

É uma clara resposta a Libra (Liga Nacional de Clubes) que foi criada recentemente e que conta no futebol paulista – Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Red Bull Bragantino. No Rio de Janeiro com Flamengo, Botafogo e Vasco da Gama. O Cruzeiro em Minas Gerais como principais representantes.

A divisão das cotas de direitos de transmissão é o maior problema. Os considerados ‘gigantes’ não abrem mão de mudar o modelo estabelecido na distribuição do dinheiro que vem da televisão, fato que desagrada os demais.

Adson Batista – presidente do Atlético-GO – em entrevista ao Globo Esporte explicou o motivo da criação desse bloco: “Hoje não existe uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro. Por isso fundamos este grupo, para discutir o futebol brasileiro e negociar em conjunto. Não há boa vontade do lado da Libra. Com a Lei do Mandante, ninguém é mais do que ninguém”.

Na conversa com jornalista no Rio de Janeiro, Adson Batista espera a mudança no tom das conversam com os clubes que hoje já estão associados a Libra: “Precisa ter flexibilidade de todos os lados. Se for radical, vai ficar do mesmo jeito”.

Os clubes possuem contrato com a Rede Globo até 2024. Porém as negociações para renovação do vínculo ou busca de outras alternativas já vem acontecendo nos bastidores.

Além de Atlético, Goiás e Vila Nova – também estão juntos neste bloco: América Mineiro, Atlético Mineiro, Athletico Paranaense, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport e Tombense.

Opinião

Tem muita água para passar por baixo dessa ponte. Mas os clubes goianos estão certos em permanecer unidos e com o mesmo discurso.

Tudo pode acontecer, inclusive nada como é o que parece ser o destino se o radicalismo permanecer.

No final vai ser pior para todos a falta de união.