Foto: Montagem/Sagres On

Depois de Romário Policarpo anunciar sua desistência da candidatura a prefeitura de Goiânia, três vereadores ainda sustentam sua intenção na disputa pela prefeitura da capital nas eleições deste ano. A vereadora Dra. Cristina Lopes, que vai sair do PSDB para entrar no PL, o vereador Paulinho Graus, que é o pré-candidato do PDT, e ainda o vereador Felizberto Tavares, que está saindo do PL e pode ter como destino o Podemos ou PRTB.

Em entrevista a Rádio Sagres 730, Felizberto Tavares falou sobre os convites dos partidos para apoio da candidatura. “Fico lisongeado de receber convite de mais de um partido e ter a oportunidade de discutir com a executiva do PRTB e com os representantes do Podemos no estado de Goiás,” destaca.

“Neste momento, é necessária uma análise muito detalhada, porque a gente reconhece a complexidade e dificuldade de enfrentar e levar uma sigla partidária para uma eleição tão complexa como da capital de Goiás. Ainda mais em uma eleição que tudo indica que vão aparecer vários candidatos, onde não haverá coligações proporcionais,” explica.

Segundo o vereador, ele ainda não decidiu por um partido, mas garantiu sua candidatura. “O que ainda não está decidido é o partido, porque temos que analisar o tempo de televisão, estrutura oferecida, ideologia implementada, projeto para Goiânia, uma série de fatores nesse sentido.”

Já o vereador Paulinho Graus (PDT) revelou à reportagem da Rádio Sagres 730, que decidiu se candidatar após uma conversa com o prefeito Iris Rezende. “O prefeito Iris Rezende me disse que não seria candidato, mas caso seja ele é um grande favorito, sem dúvida alguma.”

Sobre concorrer com o atual prefeito, Iris Rezende, Paulinho Graus está apostando em novas propostas para se eleger. “Eu entendo que as vezes uma nova proposta, um novo projeto para a cidade, uma inovação, uma forma diferente de governar, pode ser o encanto da população. Pode trasnformar a população para formar um novo prefeito”, defende. “Eu acho que Iris Rezende é uma pessoa capaz. Tenho que falar que ele é bom, mas que posso ser melhor que ele”, acrescenta.

Por pouco o vereador Paulinho Graus não teve que concorrer dentro do próprio partido. Isso porque a vereadora Dra Cristina Lopes chegou a cogitar uma tranferência para o PDT, mas atualmente ela projeta uma disputa pelo Partido Liberal.

“Estou indo para o tudo ou nada. Uma reeleição não garantida, mas bem encaminhada e bem fortalecida, e a gente, que dispõe apresentar um projeto para a prefeitura”, destaca. “Eu estou declarando meu amor por Goiânia, meu compromisso e minha responsabilidade em trabalhar um bom projeto. Espero que a gente consiga fazer boas composições”, acrescenta.

Quando questionada sobre concorrer com Iris Rezende, Cristina alegou ter projetos bem elaborados para a cidade e alegou que faltou isso no governo de Iris. “Eu tenho um registro na casa de prestação de contas. Cobrei o prefeito em relação ao plano de governo que ele usou na campanha e o que não estava sendo realizado”.

Segundo ela, quando questionado sobre o plano de governo o atual prefeito teria dito para ela não o levar em conta, pois teria sido construido “de maneira rápida, apressada”, por ter sido candidato de última hora. “São respostas que as pessoas devem observar mais”, diz Cristina. “Quer dizer que prometo uma coisa na campanha, no processo de busca de voto e efetivamente entrego outra”, destaca.

“A saúde está criminosa em Goiânia. Estamos com o Cais do Jardim América e Cais do Guanabara fechado, o do Cândida de Morais e Chácara do Governador funcionando parcialmente. O Cais Novo Mundo, que se tornou Hupa, não funciona como Hupa. É um desmonte, um descaso com a saúde e é o que as pessoas mais tem reivindicado na minha caminhada de pré-campanha. Então eu vejo que lhe dar com o prefeito a gente precisa não só ter um raciocínio rápido, inteligência, bom humor, como também conhecimento”, defende.

Tanto Dra Cristina, quanto Paulinho Graus e Felizberto Tavares prometem disputar os votos dos goianienses pelo cargo de prefeito nas eleições de Outubro.

*Com reportagem de Rafael Bessa