Foto: Reprodução/SagresTV

Com a remoção dos radares estáticos, portáteis e móveis nas rodovias federais, restaram 1.087 radares fixos em todo o país, uma média de um equipamento instalado a cada 70 quilômetros nas BRs. 

A reportagem da Sagres TV foi ouvir os motoristas, que gostaram da medida, como é o caso do aposentado Antônio Fernandes. “Muito bom, porque tem multa demais. Eu mesmo paguei multa demais, porque (a gente) anda bastante, mas não pode, é muita exploração”, afirma. 

O Luismar José é motorista de aplicativo. Ele é favor da existência de radares fixos, mas desaprova os móveis. “Eu acho assim, onde tiver uma pista com alto índice de acidente, tem que colocar radar fixo. Radar fixo sempre é bem-vindo. Agora o móvel eu só acho que vai vir é a surpresinha”, argumenta.

O presidente do Fórum Nacional dos Conselhos de Trânsito (Focotran), Horácio Melo, vê com preocupação a medida de retirada total dos equipamentos móveis das estradas federais brasileiras. 

“A mensagem subliminar que fica é que nos preocupa mais, porque ela não é de estudo para recolocação. Para o infrator, qual a mensagem que vai ser dada? Liberou geral, pode correr. E o infrator já está acostumado a correr, e ele só deixa de correr com medo de punição. Quando sabe que não tem radar, ele vai correr mais ainda. Está estatisticamente comprovado que o excesso de velocidade é uma das infrações que mais aumentam a severidade dos acidentes”, explica. 

Na última semana, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou ofício determinando o cumprimento imediato da suspensão da fiscalização por radares móveis nas estradas federais. A medida atende ordem do presidente Jair Bolsonaro, e que foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), e já passa a valer a partir desta segunda-feira (18).

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