(Opinião de Evandro Gomes) Não é uma ofensa, apenas a constatação de um fato raro no futebol. Uma equipe disputar em alvo nível uma competição e baixar a guarda em outra. Ambas são importantes e fundamentais para a torcida contar histórias ao longo dos anos.

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O Atlético Clube Goianiense encarnou essa realidade. Ótimo nas copas e péssimo no campeonato mais importante que disputa, o Brasileiro da série elitista.

Qual a verdadeira cara desse time, perguntam os torcedores. Para uns, o das copas, entre os oito melhores do Brasil naquela que é a mais charmosa e rentável competição do nosso calendário e ainda mais brilhante na Sul-Americana onde está bem próximo da final, após bater espetacularmente o São Paulo por 3 a 1 no Serra Dourada.

Faltam dois jogos para a consagração, aproximadamente duzentos minutos de futebol com o grito de campeão ensaiado por todos… Será?

Melhor aguardar, afinal, futebol é um esporte traiçoeiro, onde qualquer previsão pode ir para o espaço em segundos.

A cara mostrada no Brasileirão é tímida, pálida e desiludida. Mas porque a diferença, perguntam os mais preocupados.

Primeiro porque, quando o time chega a uma zona de rebaixamento, bate a vergonha, vem o desânimo, perde a confiança. É assim que estamos vendo o Atlético, e dessa forma que observamos atletas como Marlon Freitas, Jorginho, Wanderson e alguns outros idolatrados, jogam muito na Sula e pouco na Série A.

É hora de acabar com a face dupla, se alguma coisa está oculta em relação ao futebol atleticano nessas duas competições, melhor é revelar naquilo que se chama jogo limpo, cada um confessando suas forças e fraquezas, só assim será possível voltar à normalidade!