O técnico do Atlético Clube Goianiense, Umberto Louzer, gostou do que viu nesta noite de quinta-feira (03), com a vitória do time de 3 a 0 sobre o União-MT e a consequente classificação na Copa do Brasil. Após o jogo, o profissional fez uma avaliação da atuação da equipe.

“Nós impusemos nosso jogo, conseguimos controlar quase a totalidade do jogo, mesmo jogando no campo do adversário. Claro que sofremos em algum momento, principalmente no segundo tempo, por algumas tomadas de decisões erradas nossas, mas isso é natural. É nessa linha que a gente vai, a vitória é importante, traz confiança, mas a gente sabe que tem um caminho a trilhar, evoluir. Os atletas estão cientes disso, é o que mais me agrada”, analisou.

Apesar de pouco tempo à frente do Atlético-GO, Umberto Louzer afirmou que já conseguiu colocar algumas ideias suas no time. “A gente continua na construção, como esses atletas têm absorvido e se dedicado em nossos treinamentos. Então, estamos se aproximando daquilo que a gente acha ideal, claro que é prematuro ainda o trabalho, mas estamos no caminho certo”, afirmou.

O volante Gabriel Baralhas foi um dos mais elogiados pelo presidente Adson Batista, e Umberto Louzer respondeu se o jogador ganhou a posição de Edson. “Baralhas é um atleta que já tem uma identificação com o clube, vem fazendo bons jogos, assim como o Edson, que tem uma trajetória muito bonita aqui, que colocou seu limite, o máximo. É um atleta que não veio conosco em função justamente disso”, explicou.

Marlon Freitas, outro volante do Dragão, também foi tema das coletivas de Adson Batista e Umberto Louzer, que fez questão de elogiá-lo. “É um atleta moderno, que tem essa chegada na área, temos trabalho com ele nesse pouco período. Muito inteligente, já identificou aquilo que ele precisa acrescentar para que possa dar aquele salto ainda maior na carreira”, afirmou.

Se o fato de Edson não ser relacionado foi por questão física, Umberto Louzer afirmou que a decisão de deixar Jefferson em Goiânia já foi por opção. “A gente trouxe 20 atletas, 3 atacantes, 2 meio-campistas, 1 volante e 1 lateral, no caso o Luan que faz as duas funções. Então, foi por questões de estratégia de jogo e com as possibilidades que eu teria em cada atleta. Você escolhe aqueles 11 como estratégia para iniciar, mas tem que ter na suplência atletas com características que o jogo pode pedir”, finalizou.