A Prefeitura do Rio de Janeiro busca a opinião pública sobre a proposta de proibir integralmente o uso de celulares por alunos nas escolas, incluindo recreios e intervalos, a partir de 2024.

Esta iniciativa está alinhada com o Relatório de Monitoramento Global da Educação 2023 da UNESCO, que destaca os impactos negativos do uso irrestrito de celulares na aprendizagem, concentração e saúde das crianças.

Em consonância com o decreto anterior, que já proibia o uso de celulares durante as aulas, a medida visa combater os efeitos prejudiciais do tempo de exposição à tela, conforme indicado pela UNESCO. Países como França, Austrália, Itália, Flórida e Utah nos Estados Unidos já proíbem o uso de celulares nas escolas, enquanto Holanda e Inglaterra recentemente anunciaram a adoção dessa restrição.

“O Brasil está entre os três países que mais usam redes sociais no mundo. Essa posição nos coloca no centro de um debate mundial e é nossa obrigação adotar medidas concretas para enfrentar este problema. Da mesma forma que uma família estabelece limites em casa para a boa educação dos seus filhos, na escola não deve ser diferente. É necessário educar e apoiar as crianças para o novo tempo que vivemos. Nesse sentido, regras são fundamentais”, afirma o Secretário Municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha.

Finalidade pedagógica

É importante ressaltar que o uso de dispositivos eletrônicos com finalidade pedagógica permanecerá permitido quando autorizado pelos professores. Alunos com deficiência ou condições de saúde que dependem desses dispositivos para monitoramento ou assistência também estão isentos da proibição.

A consulta pública, disponível até 10 de janeiro no site da prefeitura, busca envolver a sociedade na identificação de circunstâncias excepcionais que justifiquem o acesso dos alunos a seus dispositivos pessoais.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade

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