Em entrevista exclusiva à Rádio Sagres, durante o Manhã Sagres, nesta terça-feira, o candidato à prefeitura de Goiânia, Vanderlan Cardoso, do PSD, falou sobre estratégias de campanha e afirmou que agora é a hora de mostrar as diferenças entre os candidatos. Ele disputa o segundo turno com Maguito Vilela (MDB), que continua internado, tratando da Covid-19.

Leia também:

Vanderlan questiona real estado de saúde de Maguito e acusa MDB: “estelionato eleitoral”

O candidato pelo PSD já havia antecipado na coluna Sagres em OFF, de Rubens Salomão, que mudará o tom da campanha no segundo turno. “Agora, são dois candidatos e o eleitor tem que analisar as propostas e conhecer as diferenças entre os dois candidatos (…). O eleitor precisa conhecer como foi o governo de Maguito Vilela”, pontuou.

Vanderlan voltou a falar da venda da usina elétrica de Cachoeira Dourada, quando Maguito Vilela era governador de Goiás e sobre supostos prejuízos aos servidores públicos nas gestões do emedebista. “Quando a gente fala de Cachoeira Dourada não é ataque. É um embate público. A população precisa saber o que foi feito com dinheiro da venda da usina. Quais as obras vieram pro Estado de Goiás? Cachoeira Dourada foi vendida por quase um bilhão de dólares. De lá pra cá, a empresa teve um lucro de R$ 8 a R$ 10 bilhões. Esse dinheiro com correção paga a dívida do Estado de Goiás”, ressaltou.

Ele citou ainda pontos sobre o funcionalismo público na gestão de Maguito. “A fala dele (Maguito) ficou muito conhecida no Brasil dizendo que investir em funcionário público era a mesma coisa que salgar carne podre. Tem também o atraso do funcionário público e o Ipasgo, que foi entregue com meses de atraso. Ele quebrou muitas empresas no Estado de Goiás. Isso o servidor tem que saber”.

Vanderlan afirmou ainda que no primeiro turno tinha pouco mais de dois minutos de propaganda e que agora, com mais tempo, vai explicar mais as propostas. “Vamos direcionar para seis programas e pegar os projetos que foram melhores aceitos e explicar melhor sobre eles”.