Ao definir que, no segundo turno, é preciso “apresentar quem é o opositor”, o candidato do PSD, Vanderlan Cardoso antecipa que deve citar nas propagandas e discursos a venda da usina elétrica de Cachoeira Dourada, quando Maguito Vilela (MDB) era governador de Goiás, e supostos prejuízos aos servidores públicos nas gestões do emedebista.
O senador alega que foi muito atacado pelos adversários no primeiro turno, mas pretende também se mostrar como o candidato que tem as melhores propostas e um histórico de ficha limpa para administrar a capital.
“Nós temos o dever de apresentar agora quem é o nosso opositor. Apresentar quem é ele de fato, como foi a forma dele administrar com o servidor público, a destruição que foi com a venda de Cachoeira Dourada e com isso a Celg teve que ser vendida posteriormente. Se ele se mantém candidato, temos de falar a verdade”, afirmou o candidato.
Vanderlan ainda reforça os votos para que Maguito se recupere logo da covid-19, mas que a internação não impede que o debate eleitoral seja realizado com a apresentação de fatos sobre o adversário.
Nada disso
Vanderlan nega que sua equipe tenha soltado notícias falsas sobre a situação de saúde de Maguito Vilela, como acusaram aliados do emedebista. O senador afirma que as colocações são absurdas e que ele mantém orações pela pronta recuperação do adversário.
Do Palácio
Vanderlan e o governador Ronaldo Caiado (DEM) voltaram a conversar ontem sobre as estratégias de campanha para o segundo turno, depois da reunião na noite de domingo. Como antecipado aqui, o tom das conversas é de cobrança por alterações e o marketing passará a ter decisões dividas entre os coordenadores.
Ao mérito
O governador mais presente deverá ser o principal reforço da campanha de Vanderlan para as próximas duas semanas. Avaliação no palácio é de que, sem Iris Rezende (MDB), Caiado tem potencial para ser o principal cabo eleitoral em Goiânia. A ausência de Iris deverá ser mais explorada pela campanha pessedista, que retomará discurso de continuidade da atual gestão.
Base na Câmara
Além da vantagem de 11 pontos de Maguito sobre Vanderlan, a coligação liderada pelo MDB (Para Goiânia Seguir em Frente), conseguiu eleger 14 vereadores. São oito parlamentares a mais em comparação com a coligação liderada pelo PSD (Goiânia em um Novo Momento). Importante lembrar que as coligações só foram válidas para a eleição majoritária, a prefeito. Para a Câmara, cada partido construiu sua própria chapa, por conta da proibição das coligações proporcionais.
Maguitistas
Dos 14 vereadores eleitos por partidos que apoiam a candidatura de Maguito três são do Republicanos; seis do MDB; dois do PMB; um do PTC e dois do Patriotas. O PCdoB, que também compõe a coligação, foi o único que não elegeu nenhum vereador e perdeu a que tinha: Tatiana Lemos.
Bancada
Já os partidos que fazem parte da coligação liderada por Vanderlan Cardoso elegeram um total de seis vereadores. São dois do PSD; um do PTB; um do PP; um do PSC e um do DEM.
Segurança pública
O deputado federal Vitor Hugo (PSL) anunciou que os valores de R$ 7,35 milhões, destinados a setores de Segurança Pública, estão disponíveis para cadastro das propostas junto a Secretaria Estadual de Segurança Pública. Oficio foi encaminhado para o gabinete do secretário Rodney Miranda, com prazo para pagamento até 19 de novembro.
Distribuição
A Policia Militar de Goiás vai receber mais de R$ 3,8 milhões, que serão distribuídos para nove batalhões em diferentes cidades do estado. Corpo de Bombeiros (R$ 860 mil), Policia Técnico Científica (R$ 1,6 milhões) e Policia Penal (R$ 1 milhão) completam a lista de instituições contempladas.
